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Qual o perfil do empreendedor brasileiro?


Os brasileiros são empreendedores e esse é um fato incontestável que diversas pesquisas nos comprovam. O artigo retrata qual é esse perfil e outros dados de uma pesquisa muito conceituada no Brasil e no Mundo.

O brasileiro é um povo empreendedor! Você acredita nessa afirmação? Quais são os dados e fatos que comprovam isso? Segundo o sumário executivo de 2013 do “Global Entrepreneurship Monitor”, que é um projeto iniciado em 1999 por meio de uma parceria entre a London Business School e o Babson College, hoje com a parceria do Sebrae e coordenação do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), sim, o Brasil é um país de empreendedores.

O projeto tem como objetivo compreender o papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico dos países e hoje se constituí no maior estudo em andamento sobre o empreendedorismo no mundo.

Vamos aos dados do perfil do empreendedor brasileiro:

• As mulheres são a maioria (52,2%). Na região Nordeste há um indicativo de uma pequena maioria de homens (50,9%);

• No Brasil e em todas as suas regiões, a faixa etária onde se observa a maior frequência desses empreendedores é a de 25 a 34 anos (33,1%);

• A maior parte dos empreendedores iniciais brasileiros (50,9%) apresenta níveis de escolaridade menor que segundo grau completo. Merece destaque a região Nordeste, onde 42,1% dos empreendedores iniciais possuem segundo grau completo;

• A grande maioria dos empreendedores iniciais brasileiros provem de famílias com até 4 pessoas (77,2%). Esse fato também se verifica em todas as regiões do país;

• A faixa de renda predominante é de menos de 3 salários mínimos (61,6%). Nas regiões Norte e Nordeste, esse percentual alcança 73,4 e 66,0%, respectivamente;

• A maioria dos empreendedores iniciais é natural da própria cidade (57,5%), aspecto que se repete em todas as regiões;

• O empreendedorismo responde por 20% do PIB brasileiro e 60% dos 94 milhões de empregos estabelecidos;

O estudo ainda afirma que as características recentes da economia brasileira, centrada no aumento do consumo de massa e no mercado interno, favorecem o aumento na quantidade dos empreendimentos, porém esses se caracterizam como sendo pouco inovadores, em atividades econômicas com pequenas barreiras de entrada e com baixa inserção internacional, particularmente de serviços.

Os resultados do GEM 2013 são bastante favoráveis ao empreendedorismo no Brasil. Com o aumento da taxa de empreendedores iniciais, estima-se que 40 milhões de brasileiros, entre 18 e 64 anos estejam envolvidos com a atividade empreendedora. Além disso, verificou-se também o aumento da proporção de empreendedores por oportunidade, o que reflete uma decisão mais planejada em relação à opção pelo empreendedorismo, aumentando a probabilidade de sucesso do negócio. O estudo revelou também que, pela primeira vez no Brasil, a proporção de mulheres empreendedoras superou a proporção de homens (52,2% contra 47,8%). Como oportunidades de melhorias, o estudo revelou os baixos percentuais de novidade nos produtos e serviços, além da baixa perspectiva de geração de empregos nos próximos cinco anos. Apesar disso, o empreendedorismo desfruta de uma excelente imagem no país, dado que a proporção de pessoas que consideram o empreendedorismo como uma opção de carreira é superior a 80%.

Fonte: administradores.com.br

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7 passos para legalizar sua empresa


Como legalizar uma empresa?

O empresário só tem noção da batalha que é empreender quando se depara com a notícia de que para dar início às suas atividades é preciso muito mais que um contrato social e um número de CNPJ. Para não ser pego de surpresa pela fiscalização, aqui vão algumas dicas:

1. Zoneamento


– verifique na prefeitura se a atividade que pretende instalar é permitida no local.

2. Planta do imóvel


– solicite ao proprietário do imóvel a planta previamente aprovada na prefeitura, pois ela será necessária no processo de obtenção do alvará de funcionamento.

3. Contrato de locação


– exija o contrato por escrito e com prazo determinado, preferencialmente de cinco anos. Ele será necessário na abertura da empresa.

4. Inscrições estadual e municipal


– dependendo da atividade, é necessário uma ou outra, ou ambas.

5. Laudo dos bombeiros


– é necessário ter um laudo permissivo do Corpo de Bombeiros para obtenção das licenças.

6. Licença de anúncio publicitário


em algumas cidades é necessário obter autorização ou obedecer a medidas específicas para colocação de placas.

7. Licenças específicas


verifique se a sua atividade requer autorizações específicas, seja de órgãos fiscalizadores como a Anvisa ou por órgãos de classe como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou CRO (Conselho Regional de Odontologia). Se preciso, é provável que haja requisitos a serem preenchidos, tais como qualificação técnica dos sócios ou equivalentes e layout do estabelecimento, entre outros.

Fonte: exame.abril.com.br

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Pensando em abrir uma empresa de prestação de serviços? Veja essas dicas

Se você está pensando em abrir uma empresa de prestação de serviços, precisa estar atento em alguns critérios existentes.

Toda empresa prestadora de serviços é de Natureza Jurídica (PJ), e as atividades que se ligam a ela win product key são baseadas no lucro obtido por meio de um trabalho exclusivo na prestação de serviços.

Quem pode abrir uma prestadora de serviços?

Qualquer pessoa especializada em uma área, pode montar uma empresa de prestação de serviços.

O profissional não precisa necessariamente ter um diploma, basta que possua alguma experiência que agregue valor a vida ou carreira de determinado (s) público (s) alvo (s).

Nesse sentido entrará:

  • Talento.
  • Habilidade.
  • E conhecimentos.

Ainda nesse contexto, os profissionais associados podem ser:

  • Técnicos em Informática
  • Eletricistas.
  • Cabeleireiros.
  • Consultores
  • Organizadores de eventos.
  • Técnicos em Manutenção Predial
  • Entre outros.

Podem também exercer profissões regulamentadas e que exigem graduação, tais como:

  • Médicos
  • Engenheiros
  • Dentistas
  • Advogados
  • Nutricionistas
  • Entre outros

O que é preciso para formalizar uma empresa de prestação de serviços?

1 – opção pelo regime tributário

  • Se o seu faturamento for abaixo de R$60.000,00/ano ou R$5.000,00/mês, a opção mais interessante é você se tornar um MEI (MIcroempreendedor Individual ), pois você terá uma carga tributária baixa e com valor pré-definido. No entanto, você deve consultar se o seu tipo de negócio pode ser enquadrado como MEI.
  • Se o seu faturamento for acima de R$ 60.000,00 por ano, a opção mais indicada é uma micro ou pequena empresa. Como micro ou pequena empresa você poderá optar por três tipos de regimes tributários: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional. O mais vantajoso dos três, dependendo do seu faturamento é o Simples Nacional, porém, é interessante você sentar com seu contador para simular qual o melhor enquadramento tributário para o seu tipo de negócio e faturamento.

2 – Registro na Junta comercial e CNPJ

O empreendedor precisará fazer um registro nos órgãos competentes do município e estado ao qual está sediado.

E o que é preciso para registrar e abrir uma empresa prestadora de serviços?

  • Primeiro passo para abrir uma empresa de prestação de serviçoÉ importante ter um contador para maiores esclarecimentos e orientações quanto a consulta da viabilidade acheter viagra via REGIN, que se trata de um sistema de cadastro integrado, que centraliza as entradas de informações cadastrais das empresas nas: Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria de Fazenda Estadual e Prefeituras Municipais. Por meio dela também é possível verificar a viabilidade da implantação da empresa.
  • Segundo passo para abrir uma empresa de prestação de serviço – Confecção do contrato social ou o chamado de Requerimento de Empresário (para o empreendedor que não possui sócio). É importante fazer o registro desses documentos na Junta Comercial do Estado ou Cartório. Para isso é preciso: dar entrada no CNPJ por meio do DBE, que é o Documento Básico de Entrada. Caso a empresa além de ser prestadora de serviços, comercializar mercadorias, a mesma vai precisar de inscrição estadual.
  • Terceiro passo para abrir uma empresa de prestação de serviço – Depois do deferimento ou liberação do seu contrato social, da inscrição estadual (se for o caso) e do CNPJ, é preciso providenciar o registro da empresa na prefeitura do seu município, para solicitação do alvará de funcionamento.

Os custos para a abertura da empresa, depende de cada município, por isso é sempre importante ter a consultoria de um contador. Depois que a empresa tiver com a inscrição municipal, ela já poderá funcionar regularmente.

Prazos de abertura de uma empresa de prestação de serviço

O prazo para abertura de uma empresa de prestação de serviço dependerá especificamente da agenda dos órgãos competentes. Portanto, pode haver uma variação de 5 a 25 dias úteis, a partir do registro feito na Junta Comercial e do Cartório.

Conclusão

O processo de formalização de uma empresa no Brasil, é um dos mais complicados do mundo, pois existem modelos diferentes de tributação, pois, dependendo do porte e de outros pontos, a empresa pode ser enquadrada em um perfil, já em outro não.

Por esse motivo, como você pode perceber, são muitos pontos para se avaliar, consultar, para então receber aprovação.

Se você tem o desejo de começar certo e não ter problemas com o negócio, podendo se desenvolver de maneira crescente e ajustada no mercado, o primeiro passo é estar ciente da regularidade de seu negócio e da tributação que precisa ser paga de maneira correta.

Diante do exposto, por causa da burocracia, taxas, porte, enquadramento tributário e muito mais, é bom você contar com um ótimo aliado para lhe ajudar a empreender: o Contador!

Consulte uma Assessoria Contábil especializada em empresas prestadoras de serviços, e você vai ver como pode ser vantajoso você formalizar sua empresa e ter muito sucesso no mundo dos negócios!

Nós podemos ser seus aliados!

Fonte: pereiraegoya.com.br

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Novo empresário: como saber se sua empresa em Santana está dando lucro

Os primeiros anos de uma empresa são cruciais para que ela dê certo, pois sabemos que a grande maioria dos negócios acabam fechando suas portas ainda nos primeiros meses de existência. Para que isso não ocorra com o seu, se envolver com as finanças é fundamental.

No entanto, eu tenho ouvido muitos empresários comentando que não conseguem acompanhar de maneira satisfatória a parte econômica do seu empreendimento e, com isso, não conseguem compreender ao certo o que está dando lucro e o que está dando prejuízo. Para te ajudar a lidar melhor com seus números, resolvi escrever esse post para compartilhar meus conhecimentos sobre o assunto. Vamos conferir?

Organize as suas contas


A primeira dica que eu posso dar para que você consiga saber se a sua empresa está dando lucro é: organize as suas contas! Essa tarefa parece simples, mas o fato é que boa parte dos empresários não dá a devida atenção a essa tarefa, que envolve despesas como contas de água, luz e telefone, fornecedores, salários, encargos trabalhistas, imposto e muito mais.

Uma boa alternativa é dividir os seus gastos em categorias. Que tal diferenciar despesas fixas (como as contas mensais e a folha de pagamento), variáveis (preços com frete, bonificações, custos extras e imprevistos) e investimentos (melhorias na empresa, contratação de pessoal e propaganda e marketing)? Isso permite que você saiba ao certo para onde está indo seu dinheiro e conheça qual o seu gasto bruto, que é imutável, e trabalhe com mais conhecimento de causa quando precisar realocar recursos ou reduzir o valor dos gastos variáveis. Também ajuda a tomar decisões e considerar se seu orçamento permite investimentos maiores no momento ou não.

Saiba ao certo qual é a sua margem de lucro


Um ponto fundamental para conhecer a fundo os lucros da empresa é efetivamente saber qual é a sua margem de lucro. Vejo muito empresários com dúvidas banais sobre esse tema, porque o senso comum nos diz que a margem é apenas a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. Ledo engano, meu nobre empreendedor! A margem de lucro real é a que leva em conta os preços de frete, o armazenamento, a embalagem, o custo de captação do cliente e todos os outros gastos que envolvem o processo de vendas. Somente quando todos esses fatores entrarem na conta é que você saberá se um produto traz retorno de fato ou não!

Apure seu fluxo de caixa


A análise do fluxo de caixa é, obviamente, um recurso para conhecer a situação financeira do empreendimento. Mas o que você talvez não saiba é que ele não conclui com exatidão os lucros da empresa. Para avaliar se o seu negócio está dando lucro ou prejuízo, é essencial apurar os resultados. É isso que vai ajudar a identificar qualquer falha na gestão financeira e a determinar o ponto de equilíbrio para que sua gestão seja economicamente sustentável e gere lucro. Apure, analise minuciosamente e compare essa avaliação com as anteriores. Dessa forma, é possível planejar os meses seguintes e saber se sua empresa está crescendo ou não.

Se você seguir as dicas que eu dei, tenho certeza de que conhecerá os lucros da empresa de uma maneira muito mais real do que antes. Os empresários muitas vezes não dão a devida importância, mas é esse dinheiro que permitirá maiores investimentos e trará a prosperidade que você espera. Mesmo que você seja um novato, use esse conhecimento a seu favor e ganhe destaque no mercado!

Fonte: guiaempreendedor.com

[Contabilidade]

Contabilidade em Santana

6 profissionais que você deve consultar antes de abrir sua empresa

À medida que coloca seu negócio em prática, você deve considerar seriamente obter aconselhamento profissional. O momento de obter a opinião de especialistas é antes de você registrar a empresa, abrir uma conta bancária e começar a captar clientes. Mas com quem você deve falar? Confira a seguir uma lista de seis profissionais que você deve consultar em sua pesquisa durante a elaboração do plano de negócios.

Um advogado


Se você achava que advogados são úteis somente em processos, está na hora de mudar seus conceitos. Veja abaixo cinco maneiras específicas com que um advogado pode ajudar você a montar seu negócio.

  • Ajudar a decidir a melhor estrutura da empresa para proteger você de processos indesejados e de uma tributação pesada
  • Discutir obstáculos regulatórios e de licenciamento e aconselhar sobre como superá-los
  • Revisar e redigir contratos para proteger seus interesses
  • Aconselhar sobre as melhores estratégias de proteção de propriedade intelectual, incluindo marcas registradas e nomes de domínios
  • Pesquisar vantagens e desvantagens legais dos variados cenários com os quais você pode se deparar no início do seu negócio

Um contador

Assim como você deve consultar um advogado, é necessário procurar um contador antes de começar sua empresa. As cinco maneiras com que um contador pode oferecer consultoria sobre seus planos iniciais incluem:

  • Trabalhar com seu advogado para estabelecer a estrutura de negócio certa para minimizar seus impostos e maximizar o potencial de lucro
  • Verificar seus números para ajudar você a chegar ao melhor nível de preços
  • Aconselhar sobre as melhores práticas de contabilidade para sua situação.
  • Ajudar na configuração do sistema de registro para facilitar a geração de relatórios financeiros
  • Ensinar como analisar demonstrativos financeiros a fim de tomar decisões de negócios melhores em longo prazo

Um gerente de banco


Fale com seu advogado e seu contador primeiro, mas você precisará conversar com um gerente de banco que entenda de contabilidade empresarial. Veja a seguir algumas das maneiras práticas com que um gerente de banco pode ajudar você a começar seu negócio:

  • Revisar seu plano de negócios para ajudar você a evitar possíveis armadilhas
  • Aconselhar você sobre o processo de obtenção de um empréstimo e/ou crédito
  • Analisar as tendências financeiras do setor da sua empresa e fornecer uma visão geral de como elas podem afetar seu negócio
  • Ajudar a definir os instrumentos financeiros adequados para que você possa gerenciar melhor suas finanças
  • Trabalhar com você para calcular projeções do seu ponto de equilíbrio e de fluxo de caixa

Um editor de publicação especializada


Esta pode parecer uma estranha adição a esta lista, mas é uma boa ideia saber se o setor tem uma publicação especializada. Editores desses veículos são excelentes fontes de informações sobre

  • Tendências atuais do setor
  • Informações sobre concorrentes
  • Novas leis e regulamentações que afetarão sua empresa
  • Novas tecnologias
  • Oportunidades de mercado que ninguém deve ter notado

Seu mentor


Se tem um mentor, essa pessoa provavelmente conhece o suficiente para ajudar você a ver possíveis armadilhas do plano de negócios. Não só isso, mas seu mentor pode oferecer uma visão geral de seus pontos fortes e fracos, o que pode ajudar você a conduzir sua nova empresa no caminho certo.

Possíveis investidores


Antes de pedir dinheiro a um investidor, inclua essa pessoa no processo de planejamento. Uma maneira de fazer isso é convidá-la para participar de um comitê diretor ou da sua diretoria. Incluir as ideias do investidor desde o início aumenta exponencialmente suas chances de obter financiamento. De qualquer maneira, um possível investidor pode dizer por que seu negócio é um investimento de risco.

Muitos planos de negócios pecam por falta de orientação apropriada e bom aconselhamento. Fale com profissionais experientes antes de começar. Você verá os resultados mais tarde.

Fonte: quickbooks.com.br

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A Importância da Contabilidade como instrumento de Gestão nas Micro e pequenas Empresas Industriais

Fernanda Borges Ventura Especializanda em Gestão Contábil e Financeira – UESPI Maria Valéria Santos Leal Profa. orientadora especialista UESPI- Cloves Moura. RESUMO: Diante da grande mortalidade das MPE (Micro e Pequenas Empresas) em seus primeiros anos de existência e também a não valorização dos conhecimentos contábeis para a tomada de decisões, decide-se analisar a apropriação, bem como a utilização das informações contábeis nas pequenas indústrias em Teresina-PI, procurando abordar a importância da contabilidade para a gestão dos negócios. Sabe-se que a maioria das empresas, em especial as micro e as de pequeno porte, utilizam o conhecimento contábil apenas para facilitar sua regularização quanto às exigências burocráticas dos órgãos públicos ou para fazer a apuração dos valores de tributos a serem pagos. Para a realização deste trabalho faz-se importante uma fundamentação através da revisão bibliográfica para contextualização, entrevista aos empresários com uso de questionário e observação in loco dos aspectos que interferem direta e indiretamente, aos objetivos a serem atingidos por esta pesquisa, ou seja, identificar os problemas provocados pela não utilização racional dos conhecimentos contábeis, pelas MPE. De acordo com a amostra utilizada de diversos setores industriais diagnosticou-se que a maioria das pequenas indústrias da cidade, desconhece a verdadeira razão de ser da contabilidade, ao ignorar todas as informações repassadas, nas demonstrações, que em sua maioria não refletem a realidade, já que são produzidas, bem distante do dia a dia da empresa, resultando muitas vezes no insucesso da mesma ou sucessos momentâneos sem bases sólidas. Palavras – chave: Contabilidade, Gestão e microempresa industrial. 1- INTRODUÇÃO O presente trabalho surge da inquietação acerca da utilização, ou melhor, a falta de aproveitamento do potencial que a contabilidade é capaz de fornecer aos seus usuários.Sabe-se que a maioria das empresas, em especial as micro e as de pequeno porte, utilizam o conhecimento contábil apenas para facilitar sua regularização quanto às exigências burocráticas dos órgãos públicos ou para fazer a apuração dos valores de tributos a serem pagos. A nomenclatura pequenas indústrias, refere-se a microempresas, ou seja, de acordo com a Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006 – são empresas que auferem, em cada no calendário, receita bruta de até R$ 240.000,00(duzentos e quarenta mil reais). 2 Mas de acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE no primeiro trimestre de 2004, a partir de dados em amostras de empresas constituídas e registradas em juntas comerciais estaduais, no período de 2000 a 2002, 49,9% das empresas encerram suas atividades com até dois anos de existência, 56,4% com até três anos e 59,9% com até quatro anos, ou seja, a mortalidade das empresas é muito elevada.Sendo diversos os fatores que contribuem para essa estatística, desde a falta de profissionalismo, desinformação, a não apuração e controle dos custos, a incorreta formação dos preços e até mesmo a falta de incentivos por parte do governo. Não se pode deixar de mencionar a ausência da apropriação, bem como a utilização do conhecimento contábil, fator este que tentaremos verificar no ambiente das pequenas indústrias da cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí. Já que é visível a necessidade do município produzir mais, seja para diversificar suas atividades e ainda gerar emprego e renda, proporcionando o desenvolvimento ao município, por conseqüência ao Estado.Mas que esta produção seja de forma segura, ou seja, embasada em informações fidedignas e racionais, e a contabilidade tem muito a contribuir neste sentido, para o crescimento destas microempresas (indústrias), já que seu objetivo é realmente fornecer informação. Para que isto aconteça é necessário que se garanta ao profissional condições de trabalho, para que o mesmo seja desenvolvido com dedicação e profissionalismo, pois é praticamente impossível prestar um serviço de qualidade, sem a disponibilidade de tempo por parte do profissional e sem o reconhecimento remuneratório por parte do empresário, que geralmente reconhece os serviços contábeis como gasto, muitas vezes desnecessário. Sabe-se que o profissional contábil e a ciência contábil têm a capacidade de responder satisfatoriamente, através do seu arcabouço de informações, às exigências do mercado, cada vez mais massacrante, principalmente quando se trata de micro e pequenas empresas que em sua maioria enfrentam problemas de liquidez e não utilizam, talvez por desinformação, a contabilidade para diagnosticar e resolver seus problemas. Por isso as Industrias localizadas na cidade de Teresina serão o foco desta pesquisa que tem como objetivo analisar a utilização, bem como a apropriação das informações 3 contábeis nestas empresas, procurando com isso abordar a importância da contabilidade para gestão de negócios, em especial os pequenos negócios. A presente pesquisa está fundamentada em revisão bibliográfica para contextualização e contará com entrevista que diagnosticará a visão dos empresários em relação à contabilidade, principalmente em relação a sua utilização, no sentido de oferecer condições para diagnosticar e sugerir soluções no ambiente da indústria. Será utilizado como instrumento para a coleta de dados o questionário, já que se trata de uma pesquisa exploratória. Sendo também importante a observação in loco das empresas para que verifique o grau de representatividade e a utilização dos conhecimentos contábeis no gerenciamento da Indústria.

CONTABILIDADE E GESTÃO

Diante da elevada mortalidade das empresas brasileiras nos seus primeiros anos de vida, será analisado alguns aspectos que contribuem para tornar esses empreendimentos inviáveis logo nos primeiros anos de vida. Um dos principais aspectos que contribuem para o insucesso destes negócios é a falta de gerenciamento, embasado em informações apresentadas em demonstrações contábeis, bem analisadas e principalmente bem colhidas.Muitas vezes a contabilidade destes estabelecimentos é feita à distância, ou seja, os serviços contábeis são realizados em escritórios contratados pela empresa sem que o profissional visite, presencie e observe a realidade da mesma, dificultando, portanto uma maior e melhor contribuição com idéias que ajudem na resolução de problemas. É necessário mudar o pensamento em relação aos recursos direcionados a obtenção do conhecimento contábil, pois este precisa ser de qualidade, já que é de grande importância para as empresas, que enfrentam diariamente problemas por tomarem decisões equivocadas, em virtude de não possuírem informações que reflitam sua verdadeira realidade. Ainda há poucos estudos que evidenciem a relevância do conhecimento contábil, fato revelado por (CESTARE apud KASSAY, 1996) ao constatar que apesar das MPE 4 exercerem papel relevante na economia, havia à época de seu trabalho, poucas pesquisas sobre o setor que contribuíssem para demonstrar a utilidade e a importância da contabilidade para a gestão das empresas de menor porte. Este fato, apesar do tempo ainda permanece inalterado, percebe-se que a Ciência contábil ainda não é tratada como instrumento de gestão, em especial pelas MPE, ou seja, economizam neste setor, muitas vezes por não possuírem informação ao considerarem a contabilidade apenas como um “mal necessário”. A busca pela maior qualidade a um menor custo exige que, o administrador da empresa esteja munido de informações fidedignas, para melhor embasamento de suas decisões, e é na área contábil que se encontra todos os registros da vida da empresas, registros esses importantíssimos para a tomada de decisão. É a contabilidade o melhor mecanismo, capaz de subsidiar estas pequenas empresas, no caso indústrias, desde sua instalação, compra de matéria prima, determinação do preço de venda, escolha da forma de tributação, apuração dos custos todos esses e outros fatores que são importantíssimos para garantia de sobrevivência, em especial, destes pequenos negócios. A área contábil apesar de ser capaz de oferecer as coordenadas para uma melhor decisão, ainda não é tratada como um aspecto de grande relevância quando se trata de microempresas, é o que confirma (CESTARE 2002, p.81 apud FERREIRA NETO), quando relata os principais problemas da contabilidade em relação a situações vividas pelas pequenas e médias empresas:

1) normalmente a Contabilidade é realizada para atender às exigências fiscais e não como um instrumento útil para assessorar o pequeno empresário em suas decisões;

2) nem sempre a Contabilidade reflete a realidade econômico-financeira da empresa;

3) normalmente, o pequeno empresário conhece bem a parte industrial (produção) de sua empresa, confessando-se pouco entendido em administração financeira. Dificilmente possui assessores para auxiliá-los na administração e tem muita dificuldade em interpretar os balancetes e outros relatórios contábeis, apresentados pelos escritórios de contabilidade;

4) normalmente não há política de estoques;desconhece-se a verdadeira situação financeira da empresa; não se sabe qual é o seu capital de giro 5 próprio, o seu grau de endividamento, os principais fatores que contribuem para a queda da rentabilidade, o seu nível de imobilização, a composição de suas dívidas(curto ou longo prazo), as fontes de financiamento menos onerosas, as melhoras alternativas de investimentos etc.

5) há críticas, por parte dos empresários, em relação aos juros altos, encargos sociais elevados, carga tributária, política econômica do governo,etc.

6) não há disposição em remunerar melhor os escritórios de Contabilidade, pois os benefícios decorrentes destes escritórios à empresa são considerados como pequenos;

7) os escritórios de contabilidade são vistos na maioria das vezes, como um “mal necessário”. Percebe-se que contabilidade precisa ser vista, pelos empresários, não como fator solucionador de problemas, como não é, mas um subsídio importantíssimo para a tomada de decisões, já que sua ausência é fator de fracasso certo.

Mas é também importante a mudança de comportamento do profissional contábil que deixa de oferecer um serviço de qualidade por um preço justo, gerando insatisfação dentro da classe que acaba sendo desvalorizada. São diversos os fatores que contribuem para o fracasso de uma empresa, mas o conhecimento contábil de qualidade pode dentre outras coisas disponibilizar: “…simulações que levem em conta, por exemplo, aumento ou redução de preços, etc. Igualmente, uma análise dos custos dos produtos fabricados e dos vendidos terá ampla utilidade para a correção de rumos. O planejamento de fluxos de caixa, levando em conta dados históricos e valores previstos, também será facilitado pelos registros e pelas práticas contábeis. A escolha de como tratar o “leão” também será beneficiada.

A análise das diversas situações com base nos registros contábeis, permitirá à empresa optar pelo regime que lhe for mais favorável: lucro real/presumido, PIS/Cofins, etc. Uma análise a lucratividade(operacional, final, etc.) deve trazer uma comparação com períodos anteriores, assim como a evolução do endividamento, as vendas em relação aos recursos próprios, os índices de liquidez(corrente,seca e absoluto), a rentabilidade do capital próprio, a estrutura das fontes de recursos, garantia do capital de terceiros e mais uma série de itens a serem observados.” (PEDROSA,2009.p.3 e 4) E isto é importantíssimo para a sobrevivência das MPE que diariamente enfrentam diversos problemas, é preciso que se trabalhe nesses ambientes com mais profissionalismo 6 para que os poucos recursos disponíveis sejam utilizados racionalmente e assim garantirem retorno. É por isso que aos poucos essa visão equivocada a respeito da contabilidade precisa está sendo substituída, já existem alguns empresários que perceberam a relevância da mesma, não em relação aos demonstrativos contábeis, mas em relação mesmo ao profissional que ao se valorizar e prestar um bom serviço contribui de maneira significativa para o sucesso da empresa.

Alguns empresários, tem demonstrado aos poucos mudança em relação a visão acerca da contabilidade talvez porque os próprios profissionais perceberam que as demonstrações contábeis por si só não contribuem para a gestão dos negócios, é necessário mais, seja a análise e sugestão de soluções acarretando cada vez mais a valorização da ciência contábil e por conseqüência dos profissionais e: “Um dos prováveis fatores que fez com que a contabilidade ganhasse maior relevância como instrumento de apoio a gestão dos negócios das empresas …, deixando, inclusive, de ser terceirizada, é a globalização de mercados e o conseqüente aumento da competitividade. Isto porque tais fenômenos vêm exigindo das empresas um estilo de administração mais qualificada, com valorização do seu quadro de colaboradores, entre os quais, o contador.” (SILVA, 2002, p. 19) Só a conscientização dos profissionais da área contábil, é capaz de despertar em todos a grande importância das informações contábeis, em especial a analise sugestiva das mesmas, as quais serão bem realizadas por profissionais da área.

 CONTABILIDADE E AS MICROEMPRESAS

De acordo com o (IBGE, 2006) existem apenas 1742 Indústrias atuando no município de Teresina, dentre elas as micro e de pequeno porte, que enfrentam um mercado cada vez mais competitivo e excludente, mesmo assim contribuem significativamente para a economia local, pois se sabe que a atividade Industrial gera benefícios significativos, seja diretamente ao gerar emprego e em especial indiretamente, por ser capaz de movimentar várias cadeias produtivas simultaneamente. A presente pesquisa foi realizada em pequenas indústrias de Teresina, de diversos 7 setores dentre eles destacamos: três indústrias do setor têxtil, uma do setor metalúrgico, uma do setor de fabricação peças de alumínio e uma do setor de fabricação de gelo. Diante da proposta da pesquisa escolheram-se indústrias que não ultrapassam o limite de faturamento bruto da microempresa que é de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais). Aplicou-se questionários para aferição da visão dos empresários em relação à contabilidade e seus profissionais, após aplicação realizou-se a tabulação dos dados quantitativos e a conseqüente análise dos mesmos, também foi feita aferição dos dados qualitativos, que enriquecem e singularizam a presente pesquisa. O primeiro aspecto a ser discutido, trata da forma como a contabilidade é tratada pelos empresários destas pequenas Indústrias, ou seja, o grau de prioridade que é dado aos serviços contábeis, conforme gráfico abaixo: Gráfico 1- Modo como as empresas realizam sua contabilidade. qqqqq Fonte: Pesquisa direta realizada em seis pequenas indústrias (microempresas), realizada em junho de 2009. Analisando o gráfico 1(um), verificamos que os serviços contábeis são realizados em sua maioria por escritórios contratados, que atuam fora do ambiente da empresa. Esta informação por si só não é um problema, é preciso verificar que os resultados dos serviços contábeis são produzidos, a maioria das vezes. fora das microempresas, dentro dos escritórios, sem o contato direto com a empresa. 8 E isto provoca um dos principais problemas identificados nos demonstrativos contábeis, a distorção entre as demonstrações e a realidade vivida pelas microempresas industriais. Gerando, portanto problemas de ordem gerencial, para a microempresa, que não disporá de informações seguras que embasem suas decisões.

O motivo defendido pelos empresários para a contratação de escritórios de serviços contábeis é a economia que se tem, já que é muito mais oneroso contratar serviços de um profissional que estivesse presente em sua empresa. Esse fato, também implica em outro grande problema para a contabilidade e seus profissionais que a cada dia tem seu trabalho desvalorizado, sendo substituídos por profissionais que não oferecem um serviço de qualidade cobrando preços muito baixos, provocando a absorção nestes escritórios, de microempresas que ainda não perceberam a importância de uma contabilidade de qualidade. Acarreta desestímulo por parte dos bons profissionais da área contábil que são prejudicados, por oferecerem seus serviços de qualidade a um preço justo e também em relação às microempresas gera elevada mortalidade. A seguir verificaremos os serviços contábeis que são oferecidos às pequenas indústrias, conforme o gráfico dois(2), abaixo: Serviços prestados pela área contábil Gráfico 2- Serviços prestados pela área contábil as empresas pesquisadas. Fonte: Pesquisa direta realizada em seis pequenas indústrias (microempresas), realizada em junho de 2009. 9 Diante do gráfico 2(dois), verifica-se que os serviços oferecidos pelos profissionais contábeis, não ultrapassam as questões burocráticas obrigatórias, em apenas uma empresa verificou-se a participação efetiva dos profissionais contábeis na parte gerencial, com análises e sugestões para decisões da empresas. Com isso percebe-se que a cultura de não aproveitar o conhecimento fornecido pela contabilidade permanece, talvez pelo fato de os dados da empresa, serem colhidos à distância, e também o valor monetário repassado a esses profissionais é muito baixo para cobrir a disponibilização de tempo para essas análises. Todos acabam perdendo, o profissional que é mal remunerado e a pequena indústria que enfrenta dificuldades dentro do mercado bastante competitivo e não se cerca de informações qualificadas para a melhor decisão. O fato que se questiona da distância entre a contabilidade e a microempresa, pode ser verificado no gráfico três (3), que identifica a participação do profissional contábil nas decisões da empresa. Gráfico 3- O uso dos conhecimentos do profissional contábil para a tomada de decisões. Fonte: Pesquisa direta realizada em seis pequenas indústrias (microempresas), realizada em junho de 2009. O gráfico acima demonstra que praticamente não há sintonia entre as informações colhidas pelo setor contábil e o gerenciamento da pequena indústria, que toma decisões muitas vezes aleatórias, sem saber em que grau estas, poderão afetar sua produção, seu preço, seu lucro, seu endividamento entre outros fatores. Ao analisar este ponto e verificar in loco, percebe-se como as informações contábeis não são relevadas na hora da tomada de decisões.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da tentativa de investigar como as microempresas Industriais localizadas em Teresina, capital do Estado do Piauí, fazem a apropriação dos conhecimentos contábeis, neste ambientes percebe-se que a contabilidade e em especial seus profissionais, não conseguem contribuir para a gestão das pequenas indústrias, seja pela falta de oportunidade, seja pela falta de tempo e dedicação seja pela qualificação dos profissionais, visto que as empresas de grande porte, já perceberam que sua contribuição é bastante significativa para o sucesso das mesmas. Percebe-se que é necessário maior profissionalismo para administrar as pequenas empresas, pois os recursos na maioria das vezes são escassos e precisam ser bem gerenciados, para que não haja desperdício. As empresas em geral não privilegiam a apropriação dos atos e fatos que acontecem no dia a dia das empresas, a maioria delas apuram apenas eventos que interferem diretamente no pagamento de tributos, mas os demais eventos quando não privilegiados causam grande prejuízo, ao tempo em que uma boa informação contábil pode gerar tanto benefícios gerenciais como benefícios fiscais. Uma contabilidade bem realizada fornece um retrato da empresa no passado, possibilitando a comparação com períodos anteriores, permitindo análise de aspectos que merecem maior atenção, assim as decisões poderão ser tomadas com maior embasamento na realidade de cada empresa. Portanto a contabilidade é de grande importãncia em qualquer situação , mas para que a sua contribuição seja bastante significativa é necessário que ela seja feita com maior atenção e qualidade, para isso é necessário uma coleta de dados e acompanhamento da realidade de cada empresa pelo profissional contábil desencadeando uma feitura de relatórios fidedignos e esclarecedores para os usuários internos da empresa. Assim com o intuito de analisar em primeiro lugar pequenas empresas industriais da cidade de Teresina, verifica-se a necessidade de futuramente tentar aproximar a classe empresarial desse seguimento à contabilidade através da divulgação da importância, apresentação de situações práticas, que exijam a tomada de decisões através do manuseio e análise de demonstrações contábeis relacionando estas com o mundo externo à empresa. Para isso é necessário que os profissionais valorizem-se prestando serviços de e com qualidade. Não é mais admissível o profissional contábil se ater a produzir, apenas, 11 demonstrativos contábeis, é preciso mais. É necessário sua análise de forma a contribuir para a tomada de decisões dessas pequenas empresas. É importante ressaltar que pesquisas nesta área precisam ser realizadas pois são necessárias ao desenvolvimento da ciência contábil e são imprecidíveis para legitimar os benefícios que a mesma é capaz de garantir aos tomadores de decisões, ao embasar suas informações em algo concreto. 5-

REFERÊNCIAS BRASIL.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Estatística do Cadastro Central de Empresas 2006: Tabela 12 – Unidades locais, pessoal ocupado total e assalariado em 31.12 e salários e outras remunerações,segundo Municípios das Capitais e seção da classificação de atividades – 2006.Disponível em: . Acesso em 02 de maio de 2009. BRASIL. Constituição(1988).Lei complementar 123, de 14 de dezembro de 2006.altera os dispositivos das leis 8212 e 8213/1991 e revoga as leis 9317/1996 e 9841/1999.Constituição Federal.(org.)Roque Antonio Carraz e Vera Helena de Melo Franco.9º Ed.São Paulo:RT,2007. CESTARE,Terezinha P;PELEIAS,Ivan R.Proposta de relatórios para a gestão de custos em uma pequena indústria calçadista na cidade de São Paulo.disponível em .Acesso em 02 de maio de 2009. PEDROSA, Carlos José. A contabilidade como instrumento de gestão. Alagoas: Maceió. disponível em < www.consultores.com.br/artigos.asp?cod artigo=381>. Acesso em 18/05/2009. SILVA, Ângelo Alves da. Gestão financeira:um estudo a cerca da contribuição da contabilidade na gestão do capital de giro das médias e grandes indústrias de confecções do Estado do Paraná.Dissertação(Mestrado em Controladoria) FEA/USP, São Paulo, 2002. Disponível em: . Acesso em 28 de abril de 2009.

Como a contabilidade pode ajudar seu negócio

A contabilidade é uma ferramenta indispensável para os empresários gerirem o seu negócio.Através dos registros contábeis, o empresário conhecerá diversas informações, como: os custos da sua empresa, o giro de capital, o giro do estoque, a carga tributária e uma série de informações úteis para o planejamento e gerenciamento da empresa, de forma que com visão empreendedora, o negócio se desenvolva, cresça e gere empregos e rendimentos para o empresário.

A grande maioria dos empresários desconhece a importância e as informações disponibilizadas pela contabilidade, e com isso acabam perdendo o arsenal de dados existentes na contabilidade.

Por isso, a contabilidade consiste em uma poderosa ferramenta que apresenta grande importância, disponibilizando inúmeros dados para o empreendedor gerir o seu negócio e fazer com que o mesmo se desenvolva e se mantenha forte e saudável financeiramente no mercado em que atua.

O empreendedorismo e a contabilidade

Para que uma empresa tenha sucesso no mercado, é necessário que o empresário ou empreendedor tenha boas ideias, o capital para abrir o empreendimento, ação empreendedora e força de vontade aliada com a determinação para tocar o negócio.

De uma maneira geral, o empreendedorismo está associado as pessoas que abrem suas empresas com o objetivo de serem seus próprios patrões, o que não deixa de ser verdade, pois o empreendedorismo é toda ação que visa criar algo novo, e a abertura de empresa pode ser tido como o novo que está surgindo. Mas, muitos dos empreendedores mergulham nessa aventura sem muito conhecimento e precisam de ajuda para construir e desenvolver as suas empresas.

E para isso ocorrer, existe uma figura de grande importância: o trabalho do contador. O contador está ligado a empresa desde a sua abertura, e através dos registros contábeis gerará uma série de informações sobre a empresa que podem ser usadas para o seu crescimento.

Através das informações geradas pelo contador, o empreendedor terá condições de conhecer melhor o seu negócio, e desta maneira ter uma melhor gestão de forma que o empreendimento seja lucrativo e permaneça por muito tempo na área em que atua.

Por isso, é de grande importância que o empresário crie uma relação de confiança com o seu contador, de forma que este conheça a visão estratégica e gerencial da empresa e que os registros contábeis venham ser aliados do empreendedor no crescimento de sua atividade. A análise contábil permitirá que o empreendedor conheça o seu negócio por completo: encargos e tributos incidentes, necessidade de capital de giro, fluxo de caixa, lucratividade e etc.

É de grande importância obter o maior número de dados sobre o empreendimento, pois, muitas vezes, uma empresa possui uma vida útil relativamente pequena (em média dois anos), pois uma série de problemas se acumula (falta de clientes, falta de capital de giro, problemas de ordem financeira e etc.), e a contabilidade é uma ferramenta extremamente útil para combater e a vencer esses problemas e ajudar o empreendedor a desenvolver o seu negocio através do planejamento financeiro, planejamento fiscal, organização da empresa, formação de preço de venda e etc.

A contabilidade apresentará sempre o histórico da empresa, isto é, informações do que ocorreu, no entanto, através da análise desses dados, o empresário pode projetar situações e resultados que permitirão visualizar o futuro e desta maneira trabalhar para o bom desenvolvimento da empresa no dia a dia.

Sendo assim, a contabilidade precisa ser vista e tida pelos empreendedores como uma ferramenta de gestão e não como um gasto. São muitos os casos em que os empresários não possuem ou até mesmo desprezam as informações contábeis, perdendo a oportunidade de ter informações de relevância gerencial e de contar com o auxílio e a experiência do seu contador na gestão do empreendimento.

Texto confeccionado por: Jeniffer Elaina

Fatores de Sucesso e Insucesso de Micro e Pequenas Empresas

O número de micro e pequenas empresas (MPES) cresce a cada dia no Brasil. Dentre os diversos fatores de suporte a este crescimento, tem-se o empreendedorismo, mas embora haja uma quantidade significativa de micro e pequenos empreendimentos, existe uma preocupação com o tempo de vida dessas empresas, que muitas vezes não sobrevivem ao mercado grande e competitivo. Assim, este estudo vem abordar os principais fatores que contribuem para o sucesso ou insucesso das micro e pequenas empresas, considerando as características dos negócios pesquisados e de seus empreendedores. Demonstra-se por meio de um estudo multi-casos, baseado em entrevistas semi-estruturadas com empresários, quais desses fatores estão/estiveram presentes na vida das empresas pesquisadas. Conclui-se que, fatores como qualificação, organização, dedicação e a capacidade de assumir riscos e de inovar no negócio são algumas das qualidades positivas observadas no empreendedor. Além disso, o planejamento do negócio revelou-se fator essencial para o seu sucesso. Por outro lado, o insucesso revelou-se suportado por questões como falta de foco e identidade e, principalmente, ausência de planejamento do negócio. Em relação ao empreendedor, tem-se que o pouco conhecimento do mercado e, especialmente do ramo em que estava atuando contribuíram para o fracasso da empresa.

A cada dia novos negócios são iniciados e estes, por sua vez, nem sempre alcançam o sucesso esperado.Assim, muitos acabam fechando em pouco tempo. O presente estudo vem tratar destetema de importante relevância para a sociedade, visto que empresas, principalmente as de micro e pequeno porte, são cada dia mais comuns no Brasil.

Assim, esta pesquisa volta-se para o empreendedorismo de micro e pequenas empresas no Brasil. Estas foram escolhidas devido a sua grande representatividade e importância no País. As diferentes motivações que levam as pessoas a empreenderem um micro ou pequeno negócio também estão aqui abordadas, o que se relaciona muitas vezes ao perfil do empresário que estará à frente dos negócios. O tópico inicial trata das motivações para a abertura de novas micro e pequenas empresas. . Na sequência, apresentam-se diferentes perfis de empreendedores, classificandose algumas técnicas e habilidades que são requeridas aos mesmos. As etapas do processo empreendedor também estão tratadas com atenção nesta pesquisa. No tópico seguinte do estudo, pode-se compreender alguns pontos importantes que levam as empresas a permanecerem ou não no mercado. Puderam ser apontados alguns fatores de sucesso da empresa, identificando as qualidades e pontos positivos do empreendedor e do empreendimento. Da mesma forma, observam-se estas características no ponto de vista oposto,ou seja, as que acabam contribuindo para o insucesso do negócio. Estudos de casos foram realizados para transportar o que foi estudado no referencial teórico para a realidade e cotidiano de duas empresas distintas. A primeira empresa estudada (Empresa α), ainda permanece no mercado e vem alcançando o sucesso esperado. A segunda empresa estudada, (Empresa β), já encerrou suas atividades. Assim, abordam-se por meio de entrevistas semi- estruturadas junto aos empresários, algumas questões relevantes e que contribuem para o alcance dos objetivos do estudo aqui proposto. . Demonstra-se o que de fato ocorre/ocorreu com estas empresas à luz do referencial teórico utilizado, concluindo-se com algumas considerações e observações importantes. Para o alcance de tais objetivos, a presente pesquisa foi conduzida a partir da busca de respostas a algumas questões essenciais : Quais os fatores contribuem para que uma micro ou pequena empresa obtenha sucesso? Quais ações o empresário vem desenvolvendo para manter o seu negócio? Quais fatores na visão do empresário, conduziram a empresa ao o término das suas atividades ?

Motivações para empreender uma micro ou pequena empresa

É notável a quantidade de micro e pequenos empreendimentos existentes hoje no Brasil. Segundo o SEBRAE-SP (2006), as micro e pequenas empresas correspondem a 98% das empresas brasileiras. Talvez a diversidade de formas de se classificar estas empresas e, principalmente, as facilidades que estas vêm adquirindo no setor financeiro, constituam-se em motivos que têm levado os empreendedores a montar um negócio com estas características. Para Azevedo (1992) este interesse está relacionado à disponibilidade de capital do empreendedor, mesmo que este seja advindo de seus direitos/incentivos após sua saída do trabalho. O sonho de ter o próprio negócio e o desemprego, também são expostos por Azevedo (1992), que afirma entretanto que, por trás de qualquer interesse há uma motivação principal, o interesse lucrativo. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2 Em entrevista concedida ao SEBRAE/RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro) em 2003, Marília de Sant’Anna Faria (Técnica no SEBRAE/RJ), e Takeshy Tachizawa (professor da Fundação Getúlio Vargas) destacaram outras motivações, além das já defendidas por Azevedo (1992). Dentre elas a identificação de uma oportunidade, a experiência anterior, a insatisfação no emprego e o tempo disponível. Os autores destacam esses fatores como sendo grandes motivos “que têm levado um grande contingente de pessoas a abrir um negócio próprio” (FARIA; TACHIZAWA, acesso em 20 mar. 2010). Indo ao encontro do que é exposto por Faria (2003) e Tachizawa (2003), pode-se reafirmar que, aliado às facilidades que o Governo vem oferecendo – para o desenvolvimento do País – há de se considerar as diversas motivações que derivam de características pessoais que contam no momento de se tomar a decisão. Desta forma, o tópico seguinte trata dos empreendedores e de algumas de suas habilidades e características essenciais.

O Empreendedor

Dornelas (2001) afirma que empreendedorismo pode ser ensinado, desde que as habilidades requeridas a um empreendedor sejam compreendidas e seguidas em equilíbrio com dificuldades cotidianas, alcançando provavelmente o sucesso da empresa. No livro, “Iniciando uma Pequena Empresa com Sucesso”, Morris (1991) define quatro tipos de pessoas que abrem empresas, que aqui chamamos de empreendedores. Ele os diferencia em o artesão, o administrador experiente, o vendedor e o burocrata. O que se nota de diferente entre esses empreendedores são habilidades e características pessoais, que “sobram” a alguns e “faltam” em outros, não havendo muitas vezes um equilíbrio no perfil dos empreendedores. Dornelas (2001) classifica as habilidades requeridas a um empreendedor em três áreas: Técnicas; Gerenciais; e Pessoais. Empreender requer práticas e habilidades especiais. O autor ainda divide o processo empreendedor em quatro etapas, afirmando que, apesar de serem mencionadas seqüencialmente, não se faz necessário terminar uma etapa para iniciar a outra, sendo elas: Identificação e avaliação da oportunidade; Desenvolvimento do plano de negócio; Determinação e captação dos recursos necessários; e Gerenciamento da empresa criada. A seguir serão discutidos alguns fatores que contribuem para o sucesso ou o fracasso das empresas, reafirmando algumas vezes o que já foi dito neste capítulo.

Alguns pontos considerados importantes para o sucesso

Neste tópico vê-se que alguns fatores, atitudes e ações contribuem para o sucesso ou o insucesso das empresas. Alguns autores e estudos abordam esta problematização e auxiliam a compreender melhor esses fatores. Dentre eles, uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (2007), onde dois fatores principais são mencionados como sendo determinantes para o sucesso alcançado: um ambiente econômico melhor e uma maior qualidade empresarial (SEBRAE, 2007). No quesito ambiente econômico, os organizadores da pesquisa afirmam que: “[…] ocorreram a redução e o controle da inflação, a gradativa diminuição das taxas de juros, o aumento do crédito para as pessoas físicas e o aumento do consumo, especialmente das classes C, D e E” (SEBRAE, 2007, p.4). Já no ponto de vista da qualidade empresarial: […] os empresários que já têm curso superior completo ou incompleto já são 79% do total, e aqueles com experiência anterior em empresa privada subiram de 34% para 51%. […] empresários muito mais capacitados para enfrentar os desafios do mercado […] (SEBRAE, 2007, p.4). Os organizadores do estudo afirmam que os empresários melhor qualificados sabem administrar e lidar com os problemas de ordem econômica de uma melhor maneira SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 3 (SEBRAE, 2007). Pereira (1995) menciona algumas qualidades do empreendedor e dos empreendimentos que se constituem como base para o sucesso dos mesmos. – Qualidades do empreendedor: “Diversas características de personalidade que tipificam o perfil do empreendedor podem ser consideradas ‘qualidades’ essenciais ao sucesso do empreendedor e consequentemente do empreendimento” (PEREIRA, 1995, p. 273). Tais como: • Motivação para realizar; Persistência na busca dos objetivos: saber onde se quer chegar; Criatividade: implica em liberdade para agir independentemente; Autoconfiança: estar seguro das próprias idéias e decisões; Capacidade de assumir riscos: ter iniciativa e assumir responsabilidade pelos próprios atos; Outros atributos pessoais: capacidade para delegar tarefas e decisões; capacidade prospectiva para detectar tendências futuras; espírito de liderança para conduzir e orientar equipes, entre outros. – Qualidades do empreendimento: “[…] as empresas também têm pontos positivos e problemas […]. As principais qualidades que constituem a base do sucesso empresarial (PEREIRA, 1995)”, são: Na área mercadológica; Na área técnico- operacional; Na área financeira; Na área jurídico- organizacional. O autor lembra ainda, que muitas vezes não se faz necessário ter todas as características mencionadas acima, a presença de algumas já demonstra um indicador positivo uma vez que estão inter-relacionadas. Já Zaccarelli (2003), afirma que, é uma grande falácia considerar que os empresários por suas características pessoais e seu capital determinam o sucesso da empresa, ele justifica este fato por se tratar de atributos do empresário e não do negócio. O estudo do SEBRAE (2007), também faz um levantamento com os empresários entrevistados, considerando os que estão na ativa e os que já tiveram suas empresas extintas, em que os mesmos apontam o que para eles são fatores de sucesso. Os fatores mencionados foram divididos em três categorias: Habilidades gerenciais; Capacidade empreendedora; Logística operacional. A partir das tabelas (4, 5 e 6) abaixo, pode-se compreender e distinguir estes fatores de maneira mais detalhada. Vale destacar que os entrevistados podiam ter mais de uma resposta.

Alguns pontos que contribuem para o fracasso e insucesso

Ao se aprofundar no insucesso e fracasso das empresas, Zaccarelli (2003) seleciona e menciona seis lições que, para ele, não são consideradas suficientes para levar uma empresa ao sucesso. São elas: Corrigir deficiências e erros da administração; Tentar imitar empresas bem-sucedidas; Buscar excelência; Buscar ser bom em tudo; Usar técnicas administrativas modernas de fácil implantação; e Elaborar planos superficiais. Dentre as razões para o fechamento das empresas destacados no estudo realizado pelo SEBRAE em 2007, tem-se que: “A carga tributária é o fator assinalado que mais impacta nas empresas” (SEBRAE, 2007, p. 38). Pereira (1995) menciona fatores externos que, geralmente, também são citados pelos empreendedores que recentemente tiveram seu negócio fechado. São eles: a culpa do governo, da inflação, do mercado, dos concorrentes, dos fornecedores, dos juros altos cobrados pelos bancos, e da infidelização dos clientes. Chér (1991) afirma que a inexperiência com o ramo dos negócios, é um dos motivos que levam as empresas ao fracasso, muitas vezes, precocemente. A falta de competência administrativa, também é mencionada por este autor, que afirma que, ocorre do empreendedor conhecer o ramo, mas não saber administrar/gerenciar. Nesse sentido, torna-se pertinente lembrar que nem todo o empreendedor foi capacitado formalmente para abrir um negócio. E, mesmo se tratando daqueles que passaram por cursos de graduação em administração, muitas vezes, o que ocorre é que estes não são formados adequadamente no que se refere aos aspectos empreendedores, visto que há uma ênfase na teoria em detrimento da prática, observada em tais cursos. Variáveis de ordem psicológica, também colaboram para o fracasso das empresas, segundo Chér (1991). “A falta de resistência e a incapacidade de assumir riscos, não podem fazer parte do espírito empreendedor. A não capacidade de se conviver com longos períodos de dificuldades pode ser fatal.” (CHÉR, 1991, p. 22). Segundo Mattar (1988), existem fatores externos e internos que levam a empresa ao fracasso. Os motivos externos dizem respeito ao que ocorre no meio ambiente da empresa, que está fora do seu controle e que lhe dificulta a sobrevivência. Os motivos internos dizem respeito aos pontos fracos das pequenas empresas que também contribuem para reduzir sua sobrevivência (MATTAR, 1988). Dentre os motivos externos abordados por Mattar (1988), destaca-se o chamado ‘efeito sanduíche’, em que as pequenas empresas compram de grandes fornecedores e vendem para grandes clientes, ficando na situação em que os preços de compra são impostos pelos fornecedores e os preços de venda são impostos pelos clientes. O baixo volume de crédito e financiamento disponível, e a mão-de-obra desqualificada também são fatores determinantes para o fracasso da empresas (MATTAR, 1988). Em relação aos fatores externos citados por Mattar (1988), Chér (1991) lembra que, é importante por parte do empreendedor, demonstrar segurança e credibilidade juntos às instituições financeiras, a fim de obter maior volume de recursos. Já dentre os fatores internos, Mattar (1988) lança a idéia de Drucker das empresas ‘anãs’. A empresa ‘anã’ é pequena porque sofreu alguma distorção estrutural durante sua implantação ou durante o seu desenvolvimento, que em muitos casos é irreparável. Em função disso, ela é ineficaz e tem propensão a minguar cada vez mais até desaparecer, pois não reúne condições de enfrentar a concorrência com sucesso e muito menos de permanecer sintonizada com as contínuas mudanças ambientais (MATTAR, 1988). Os outros fatores internos são: o desencontro dos objetivos da empresa com os interesses do empresário, e a falta de recursos financeiros para tocar o negócio. Finalmente,  6 último fator interno, resultante segundo Mattar (1988), de um fator externo, remete-se à inadequada formação e noção sobre o negócio, onde o empresário não sabe lidar com determinadas situações e problemas. Para Pereira (1995), os fatores do fracasso são quase uma imagem reversa dos fatores do sucesso, ele conclui que o empreendedor muitas vezes deixa de utilizar suas características pessoais e os instrumentos que tem sob seu controle para gerir de maneira correta.

Metodologia na Gestão e na Contabilidade

De acordo com Silva e Menezes (2000) a pesquisa do ponto de vista qualitativo, considera uma relação entre o mundo real e o sujeito da pesquisa, não respondendo às questões em números, mas sim a partir de uma análise indutiva. Classificando esta pesquisa em relação aos seus objetivos, tem-se uma pesquisa de caráter exploratório. Isto porque segundo Gil (2009) estas pesquisas geralmente aprimoram idéias, e envolvem na maioria das vezes levantamento bibliográfico, entrevistas com quem já tem experiência com o problema pesquisado e análises de exemplos que motivem e facilitem a compreensão. Pode-se dizer ainda que, esta pesquisa é também descritiva quanto aos seus objetivos. Isto porque neste estudo, descrevem-se os fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso das MPES, bem como o perfil dos empreendedores que estão à frente desses negócios. Ao confrontar a visão teórica com os fatos da realidade, Gil (2009) afirma que é preciso determinar um modelo conceitual, denominado delineamento. Já os estudos de casos, são definidos por Gil (2009, p.54) como: “[…] o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento […].” O autor trata ainda da crescente utilização de estudos de caso por diferentes propósitos. No caso deste estudo, pode-se considerar a preservação do caráter unitário do objeto de estudo, como sendo um deles. De acordo com Mattar (2001), os estudos de caso selecionados auxiliam a aprofundar o conhecimento de problemas não suficientemente definidos. Tem-se neste estudo dois casos a serem estudados, com empresas distintas. A primeira empresa analisada é a Empresa α, que se enquadra nos padrões de empresa de pequeno porte, segundo o critério de número de funcionários. Atua no ramo alimentício e localiza-se no bairro Praia do Canto em Vitória, Espírito Santo. A empresa possui 22 funcionários e é administrada por Khemel, que é graduado em Administração. Está no mercado desde dezembro de 2008, a entrevista foi feita em maio de 2010. A segunda empresa analisada é a Empresa β, esta também se enquadra nas empresas de pequeno porte, segundo o critério de faturamento. Foi lançada no mercado em 2006. Anteriormente, o estabelecimento era uma loja de artigos masculinos. Mais tarde, em dezembro do mesmo ano, o ponto foi dividido para a loja e uma lanchonete. Oito meses depois, a loja foi extinta, expandindo-se a lanchonete que se transformara em um bar, até dezembro de 2009, ano do seu fechamento. Khalil, o empresário que é graduado em Administração, colaborou com este estudo, relatando alguns aspectos que contribuíram para o fechamento da empresa. Estas empresas foram selecionadas pelo pesquisador, a fim de demonstrarem a realidade do que é expresso pelos autores e apresentado no referencial teórico deste trabalho. . O objetivo desta escolha esteve em aprimorar e ganhar mais conhecimentos sobre o assunto, sem evidenciar, contudo, a representatividade de uma população, considerando a natureza qualitativa do estudo, conforme já mencionado. A coleta dos dados desta pesquisa foi in loco, por meio de entrevistas pessoais com os empresários. As entrevistas foram semi-estruturadas, com o intuito de obter informações sobre os negócios, sobre os empreendedores, e também sobre a visão que os mesmos possuem SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 7 a respeito de sucesso/fracasso empresarial. De acordo com Lakatos e Marconi (2006) entrevistas semi- estruturadas são: “[…] quando o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. É uma forma de explorar mais amplamente a questão” (LAKATOS; MARCONI, 2006, p.279). Para facilitar o trabalho do pesquisador, e proporcionar mais tranqüilidade aos entrevistados, alguns recursos foram utilizados nas entrevistas, como: roteiros impressos para melhor acompanhamento e desenvolvimento da entrevista e um gravador, que facilita o entrevistador e o entrevistado para seguirem de maneira mais fluente, e sem interrupções, uma vez que, com a entrevista gravada, o pesquisador pode retornar com calma às respostas, e analisá-las cuidadosamente. Em uma primeira reunião, no mês de Abril de 2010, foi relatada aos sujeitos da pesquisa, uma explicação sobre este trabalho, bem como a importância de suas participações, por meio dos estudos de casos, para enriquecer e desenvolver de maneira mais completa o estudo. Os roteiros de entrevistas abordaram questões de caráter pessoal dos empreendedores, dados referentes às empresas em estudo bem como questões relacionadas ao que foi visto no referencial teórico. Dentre estas questões, pode-se mencionar: motivações para abrir uma empresa; características empreendedoras; identificação de oportunidades para iniciar o negócio; a importância do plano de negócios; a determinação e a captação de recursos; a gestão da empresa; e fatores considerados de sucesso/insucesso. Ao empresário que já tivera suas atividades encerradas (empresa fechada), além das perguntas relacionadas aos temas citados, coube também a apresentação de todo o processo de abertura e fechamento da empresa, assim como algumas perguntas direcionadas exclusivamente a ele, que não se enquadram no caso da Empresa α. O tratamento dos dados foi realizado por meio de análise qualitativa, porque conforme Trivinos (1987), esse método objetiva conhecer a realidade segundo a perspectiva dos sujeitos participantes da pesquisa. Para Miles e Huberman (1984) é importante que seja feita a redução dos dados, selecionando, simplificando e transformando esses dados para que o pesquisador possa chegar a uma conclusão desejada. A abordagem desse estudo de casos é qualitativa, em que não há restrição em relação ao método ou técnicas utilizadas (MINAYO, 2000).

Análise de Dados Contábeis

As duas empresas analisadas e pesquisadas são: as empresas α e β. Primeiro menciona-se algumas características e informações gerais sobre as empresas, a fim de obter-se uma noção e aproximação maior com os sujeitos das pesquisas. Em seguida, a partir das informações coletadas nas entrevistas, faz-se uma análise dos dados com o referencial teórico, e realiza-se um emparelhamento para saber se o que acontece na realidade e no cotidiano dos empresários estudados, condiz com o que foi abordado no referencial teórico.

 

 

Resumindo

Observou-se que a mortalidade das empresas de micro e pequeno porte é muito comum. Assim, deu-se início a uma pesquisa, baseada em dois estudos de casos, a fim de compreender quais fatores ligados à empresa e ao empreendedor que contribuem para o sucesso ou insucesso dos empreendimentos. A partir destes estudos de caso, pôde-se concluir e verificar o que os empresários realizaram ao longo dos anos de empresa, para que as mesmas obtivessem o sucesso ou insucesso. . Por isso, optou-se por escolher uma empresa que ainda se mantêm no mercado, e outra que já encerrou suas atividades. Partindo da análise da Empresa α, tem-se que a maioria das atitudes realizadas ao longo dos anos pelo empresário Khemel, tiveram organização e foco no que se deseja realizar. Ao emparelhar os dados coletados com o referencial teórico, observou-se que além das qualidades que são positivas ao empreendedor, há na empresa características benéficas para o sucesso. A qualificação, organização, dedicação e a capacidade de assumir riscos e de inovar no negócio, são algumas das qualidades positivas observadas no empreendedor. Já em relação aos negócios, além da identificação da oportunidade para sua abertura, houve o planejamento, que se conclui como uma ferramenta essencial ao negócio, pois além de garantir mais segurança ao empreendedor, prevê uma análise futura da empresa. Os recursos utilizados na empresa e o gerenciamento da mesma, também justificam o sucesso da Empresa α, que encontra-se no mercado até os dias de hoje. Em contrapartida, a Empresa β vem demonstrar quais fatores contribuíram para o seu insucesso. Após análise cuidadosa dos dados, observa-se que por parte da organização do negócio ocorreram algumas falhas, faltando foco e principalmente planejamento do negócio. Em relação ao empreendedor, tem-se que apesar do mesmo possuir qualificação para área de gestão de empresas, o mesmo não tinha conhecimento do mercado e do ramo em que estava atuando. A identidade da Empresa β não foi mantida durante os três anos de funcionamento, visto que o foco mudou em função de uma demanda, isto demonstra que, apesar do empenho por parte dos empresários, que tentavam inovar e se diferenciar para se manter no mercado, o desconhecimento e a inexperiência contribuíram negativamente para o negócio, que encerrou sua atividades não por problemas financeiros ou contábeis, mas por questões de qualificação dos empresários, que não estavam preparados para gerenciar a empresa, em virtude do próprio destino que esta ganhou. Assim, considera-se que esta pesquisa contribuiu para se conhecer melhor os fatores que podem afetar o sucesso ou insucesso das empresas, bem como para se observar duas realidades mais próximas e analisar se, o que foi demonstrado por estudiosos, aplica-se no cotidiano. Não se pode, contudo, generalizar o resultado desta pesquisa a todas as micro e pequenas empresas, uma vez que cada uma possui uma realidade distinta e estão expostas a condições ambientais, externas e internas diferentes. Pretende-se, de qualquer forma, que esta pesquisa possa auxiliar no conhecimento de estudantes, professores, empresários e interessados neste assunto.

Como abrir uma empresa em Santana: Passo a passo para tirar as idéias do papel


Ter o próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros, mas só em pensar nas etapas para abrir uma empresa, alguns já começam a ter pesadelos. Com o objetivo de ajudar futuros empreendedores que ainda não sabem por onde começar e incentivar aqueles que estão com receio, a Interdados criou o guia “Como abrir uma empresa  em Santana? Passo a passo para tirar as ideias do papel”.

Quanto custa abrir uma empresa em Santana?

Segundo uma pesquisa realizada pela Firjan, o custo médio de abertura de uma empresa é de R$ 2.038, podendo variar em até 274% entre os diferentes municípios do país.

Todavia, há despesas indiretas que pesam no bolso do empresário. São despesas, como aluguel, reforma do ponto comercial e honorários do contador, que são suportados pelo empresário antes mesmo de iniciar suas atividades. Importante lembrar que o ponto empresarial já deve estar montado desde o início do processo de registro. Isso é necessário porque o zoneamento da cidade pode impedir o exercício de determinadas atividades em certos locais e a fiscalização dos órgãos de regulação, como bombeiros e vigilância sanitária, é feito durante o processo de registro, para finalmente ter um alvará de funcionamento.

Registrar Empresa: Documentos Necessários

A formalização do seu negócio é o primeiro passo para o início das suas atividades empresariais, mas você precisa ficar atento para realizar corretamente todas as inscrições, licenças e alvarás necessários. Mesmo após ter em mãos o CNPJ, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, e estar inscrito na Previdência Social, há uma série de licenças, registros e alvarás municipais e estaduais que você irá precisar para funcionar legalmente.

A falta de algum desses documentos poderá atrasar ou até inviabilizar a abertura do seu empreendimento. Lembre-se que para cada ramo de atividade e/ou forma de constituição escolhida para abrir sua empresa, você precisará de autorizações distintas. A legislação do município e do estado onde sua empresa será instalada também pode exigir inscrições específicas. Por isso, é importante consultar um profissional contábil que conheça a legislação local.

Para te ajudar nesse importante passo empresarial, reunimos neste guia os principais documentos necessários para abrir uma empresa.

1 – Elaborando o contrato social

Basicamente, a elaboração do contrato social irá definir as participações de capital de cada um dos sócios do empreendimento, bem como definir quais serão as atividades da empresa e seu funcionamento (modelo tributário, participação dos sócios, etc). O passo seguinte é verificar se o nome e o objeto social da empresa encontram-se disponíveis para que o documento seja elaborado, que, por sua vez, deverá ser reconhecido em cartório e assinado por um advogado.

Uma dica é avaliar, já nesse momento, se sua empresa pode enquadrar-se no Simples Nacional, que é uma excelente forma de reduzir alíquotas de tributos e simplificar sua forma de pagamento junto aos órgãos do Fisco.

2 – Registro na junta comercial

O primeiro deles é o registro na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoas Jurídicas de seu estado. É a partir desse registro que sua empresa passará a existir oficialmente. Ele deve ser feito antes da obtenção do CNPJ e, apesar de não oferecer autorização para sua empresa começar a funcionar, é requisito essencial para prosseguir no processo de legalização dela. Lembre-se que você precisará realizar previamente uma consulta do nome empresarial escolhido, para verificar se já não existe outra empresa registrada com ele.

2 – Alvará de localização e funcionamento

O principal documento obtido no município é o alvará de funcionamento, ele é a autorização final que lhe permite abrir as portas do seu negócio. Para o obter, você precisa comprovar na prefeitura da sua cidade que reúne todas as condições exigidas por lei para exercer a atividade de sua empresa. Essas condições podem variar de acordo com o município, estado e ramo de atividade.

Antes de o requerer e até mesmo de realizar a inscrição na junta comercial, você deverá fazer uma consulta prévia na prefeitura de sua cidade, para verificar se a atividade empresarial escolhida por você pode ser exercida no local onde pretende abrir a sua empresa.

3 – Inscrição estadual

A maioria dos estados possui um convênio com a Receita Federal que lhe possibilita obter a inscrição estadual pela internet junto com o seu CNPJ, por meio de um cadastro único. Em alguns casos, a inscrição estadual deve ser obtida antes do alvará de funcionamento. Essa inscrição é obrigatória para empresas que prestam serviços de comunicação e energia, além das empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. É a partir dela que você recebe a sua inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

4 – Licenças e inscrições nos órgãos de regulação estaduais e municipais

As autorizações dos órgãos de vistoria são requisitos essenciais para conseguir o seu alvará de funcionamento. São bastante variáveis e dependem do ramo de atividade, local de instalação e até mesmo do porte de sua empresa. Algumas atividades empresariais precisam de autorização até das Forças Armadas – como é o caso das empresas que trabalham com artefatos explosivos, bélicos e produtos químicos controlados. Entre as inscrições e licenças mais comumente exigidas, estão as seguintes:

  • Licença ambiental: Obtida em órgãos Municipais e Estaduais de meio ambiente e no IBAMA. Geralmente é exigida de empresas que exercem atividade industrial, metalúrgica, mecânica, têxtil, química, de calçados, atividade agropecuárias.
  • Licença sanitária: Obtida em órgãos Municipais, Estaduais e Federais de vigilância sanitária. É exigida principalmente de empresas que atuam no setor de alimentação, medicamentos e cosméticos.
  • Vistoria de cumprimento das normas de segurança: É realizada pelo Corpo de Bombeiros e praticamente todas as empresas estão sujeitas.

Além das inscrições e licenças municipais e estaduais, algumas atividades exigem a inscrição em órgãos federais, como o ministério do turismo, ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, polícia federal, entre outros.

É essencial que você consulte um escritório de contabilidade , que é a pessoa mais indicada para te orientar em todas as licenças e inscrições que sua empresa irá precisar de acordo com seu ramo de atividade e demais características.

Como escolher um bom escritório de contabilidade

Você está com dúvidas sobre como escolher um escritório de contabilidade para a sua empresa? Então saiba quais são os principais pontos a considerar.

Como nem todo escritório oferece o mesmo tipo de serviço, fazer uma boa pesquisa é fundamental. É preciso buscar referências, avaliar valores e os serviços oferecidos, entre outros.

Para saber mais detalhadamente a respeito disso, confira o que você precisa avaliar ao escolher um escritório de contabilidade. Vamos lá!

1. Recomendações

Jamais feche com um escritório de contabilidade sem antes saber o que outras empresas que já trabalham com ele pensam a respeito do serviço oferecido. Isso pode ser feito de duas maneiras:

Pela indicação de outros empresários

Nesse caso, você pode tomar como ponto de partida para a sua busca a recomendação de profissionais conhecidos. Assim, procure consultar aqueles que têm conseguido espaço no mercado. Certamente o escritório contábil com quem trabalham ajudou muito nesse sucesso. Não vá atrás de conselhos de quem enfrenta dificuldades porque é isso o que você quer evitar.

Por conta própria

Caso você prefira pesquisar por conta própria até chegar ao escritório de contabilidade mais interessante para a sua empresa, ao encontrar um pode pedir dados de contato dos clientes que esse escritório já possui. Assim, você pedirá referências e até mesmo algumas sugestões. Procure conversar, principalmente, com empresas que atuam no mesmo ramo.

Online

Se você busca autonomia, maior participação no processo contábil e uma comunicação rápida com o seu contador, essa é a melhor opção para a sua empresa.

Você pode pesquisar quais plataformas de contabilidade online atendem o seu município, sua atividade e oferecem serviços compatíveis com o seu orçamento.

2. Registros

Todo contador que atua profissionalmente precisa estar registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Assim, ele possui um número de inscrição que pode ser conferido na unidade do seu estado.

Sempre que você considerar a contratação de um escritório contábil, procure verificar se o profissional responsável está em dia com o CRC. Sua atividade é regulamentada por lei e, sem isso, a atividade não pode ser exercida.

3. Gastos

É preciso que os gastos que a sua empresa fizer com serviços contábeis caibam dentro do seu orçamento. Entretanto, quando se conta com um escritório competente, é possível reduzir custos e transformar gastos maiores em investimentos. Para tanto, é preciso considerar a relação custo/benefício.

Avalie então o que a sua empresa precisa em termos de qualidade de serviços, demanda e benefícios. Compare isso com o que o escritório poderá trazer para ela. Dependendo da sua necessidade, você pode precisar de profissionais com conhecimentos específicos. Existem escritórios que oferecem serviços especializados para questões trabalhistas, aberturas de empresas, entre outros.

Nesse caso, é preciso considerar o que realmente importa no seu empreendimento. Um escritório que não ofereça serviços específicos pode até cobrar mais barato, mas dificilmente terá condições de contribuir com o crescimento de sua empresa da maneira ideal.

4. Infraestrutura

Uma simples visita ao escritório que pretende contratar pode ajudá-la a conhecer melhor o ambiente. Nesse caso, avalie se a quantidade de funcionários parece compatível com a carga de trabalho que a sua empresa vai exigir deles. Conheça esses funcionários para saber se o clima da organização é positivo. Ambientes pesados podem comprometer o trabalho em equipe.

Fatores como organização, tecnologia, entre outros, também devem ser levados em conta. Escritórios que ainda não se modernizaram podem encontrar dificuldades para lidar com questões como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que foi criado justamente com o pressuposto de modernizar a maneira de as empresas cumprirem suas obrigações.

5. Atendimento

Outro elemento fundamental a ser analisado é o atendimento. Em tempos modernos, quanto mais rápido a empresa conseguir responder a seus clientes, melhor. E isso diz respeito também a escritórios de contabilidade.

Assim, uma dica simples e que você pode colocar em prática desde já é acessar os canais de comunicação do escritório que pretende contratar e verificar se eles funcionam bem: telefone, email, redes sociais, entre outros.

É importante verificar se a equipe é cuidadosa nesse quesito, pois no dia a dia você poderá precisar desse cuidado para obter retornos úteis em caso de dúvidas ou necessidades imediatas. Disponibilidade para atender, cordialidade para se comunicar e qualidade na hora de transmitir informações são fundamentais para um escritório de contabilidade que mantém clientes por muitos anos.

Por isso, a maioria deles investe em treinamento para criar padrões de comportamento. Verifique se os profissionais que você pretende contratar oferecem isso.

6. Logística do escritório de contabilidade

Acredite: você não vai querer passar o tempo todo pensando no seu escritório de contabilidade depois de fechar negócio. Nesse sentido, o ideal é que você se relacione com a equipe somente em reuniões periódicas ou em caso de necessidades ou dúvidas pontuais, ou seja, o mínimo possível.

Quando você não passa muito tempo em contato com os profissionais do escritório, significa que tudo está correndo bem. Nesse caso, procure avaliar se o escritório está bem equipado para lidar com questões burocráticas, de maneira que o fluxo de documentos não seja tão grande.

Soluções tecnológicas, nesse sentido, são um grande diferencial. A integração de dados eletrônicos com o sistema de sua empresa deve ser adotada. Tudo isso facilita a gestão de tempo e demonstra eficiência.

7. Relatórios

Para que contribua de forma decisiva com a gestão da sua empresa, cabe ao escritório contábil fornecer relatórios de qualidade para facilitar suas tomadas de decisão. Isso deve ser feito constantemente, de preferência a cada mês, de maneira que você tenha um parâmetro seguro sobre o andamento do seu negócio.

Assim, procure saber com outros clientes e com o próprio escritório como é feito o trabalho com relatórios, folha de pagamento, demonstrativos de tributos pagos, balancetes, entre outros. Perceber que eles são compreensíveis já é de grande valia para que você possa se sentir seguro ao fechar negócio.

8. Segmentação

Por fim, é preciso verificar se o escritório que se propõe prestar o serviço à sua empresa está capacitado para lidar com o seu segmento em específico. Alguns escritórios concentram-se em determinados nichos de mercado, portanto, é preciso ficar de olho se as soluções são compatíveis com os interesses da sua empresa.

Muitas vezes é válido considerar a contratação de um escritório especializado quando ele atua exatamente no seu segmento. Em outras, é melhor contar com os serviços de um escritório tido como generalista, ou seja, que contempla todos os ramos de atividade. Depende de cada caso.

Artigo produzido pela equipe da ContSimples.

Fonte: https://saiadolugar.com.br

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