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5 tendências das franquias para 2020

Abrir uma franquia é a opção de muitos empreendedores que desejam ter um negócio próprio. No Brasil, existem quase 3 mil marcas que oferecem esse modelo de expansão, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). No terceiro trimestre de 2019, o setor faturou R$ 182,6 bilhões, um crescimento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos últimos anos, o setor acompanhou as transformações econômicas do Brasil. Surgiram mais marcas de microfranquias (com valor de investimento inicial de até R$ 90 mil) e as redes tradicionais reduziram o aporte inicial, ou passaram a parcelar o valor.
Segmentos também ganharam desdobramentos, como beleza, que passou a contar com redes especializadas em depilação, sobrancelhas, esmalterias, cílios, entre outras, e alimentação, que foi fortemente influenciada pela onda da saudabilidade – que envolve alimentos mais saudáveis.
Para 2020, o presidente da ABF, André Friedheim, acredita que o franchising evoluirá conceitos que foram testados nos últimos anos, como a gestão colaborativa. “Veremos também, cada vez mais, uma descentralização de estruturas franqueadoras. Os franqueados têm participado mais ativamente de programas de treinamento, consultoria de campo, e estão mais integrados aos processos de gestão das redes”, comenta.
Isso também fará com que as franquias consigam se aproximar mais do conceito de multicanalidade, envolvendo todas as pontas do negócio. “Vamos realmente entender que a omnicanalidade é uma realidade e as franquias passam a ser um vetor importante no processo de atendimento ao consumidor final.”
No próximo ano, o setor também lidará com uma nova lei, que foi aprovada recentemente e aguarda pela sanção presidencial. Há ainda a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), prevista para entrar em vigor a partir de 16 de agosto de 2020.
Confira, a seguir, cinco tendências que devem nortear o franchising em 2020:
1. Lojas multicanal (de verdade)
Friedheim explica que as lojas franqueadas poderão cumprir um papel de last mile (cliente compra na internet e a loja mais próxima entrega), com menos custos, bem como o pick up on store, em que o próprio cliente retira na loja. “Já temos softwares que permitem isso e passamos a ver de maneira mais prática no dia a dia.” Além disso, as redes encontraram maneiras de atender ao multicanal dentro da tributação adequada, por meio de práticas similares às câmaras de compensação, usadas pelas instituições financeiras.
Neste ano, algumas inovações já foram feitas nesse sentido. A Calçados Bibi, por exemplo, difundiu para a rede o conceito de “prateleira infinita”, que é a integração entre as lojas físicas e o canal online. Se o cliente está em uma unidade e deseja um produto que não tenha disponível na loja, a consultora de vendas pode efetuar a compra pelo e-commerce. Além disso, o cliente opta se quer retirar o produto na loja ou se prefere que a entrega seja feita em casa. O contrário também acontece – no conceito “Clique & Retire”, o cliente pode comprar online e retirar na loja de sua preferência.
2. Fusões e aquisições
O presidente da ABF também acredita que o movimento de consolidação e fusão de franquias deve se intensificar em 2020. A razão para isso são as melhores condições para negociar com ganho de escala.
No último mês de julho, a holding International Meal Company (IMC), dona das redes Frango Assado e Viena, anunciou a fusão com a MultiQRS, do empresário Carlos Wizard e dos filhos Charles Martins e Lincoln Martins, que detêm os direitos de masterfranquia da Pizza Hut e KFC no país.
Em entrevista a PEGN, Wizard confirmou que as lojas com baixa performance do Viena serão transformadas em KFC ou Pizza Hut, e que esta última marca também passará a ser vista dentro das lojas do Frango Assado, nas estradas brasileiras.

3. Consolidação de Serviços
A tecnologia deve continuar a transformar e desmembrar alguns segmentos. A aposta de Friedheim é em franquias de serviços. “Estamos passando por um processo de profissionalização de serviços, em diversas áreas diferentes, de conserto de carros a saúde, e isso passa muito pelo sistema de franquias.”
Na visão do presidente, o setor de saúde continuará em alta, com o desenvolvimento dos nichos de estética, ginástica e clínicas gerais e odontológicas. Recentemente, a Odontoclinic anunciou o lançamento da rede com status de startup Elevel, focada em atendimento às classes A e B, e com amplo apoio em tecnologia.
4. Alimentação deve intensificar atuação em saudabilidade, comida do futuro e delivery
O segmento mais representativo do franchising brasileiro também tem passado por transformações que devem se intensificar em 2020, na visão do presidente da ABF. Delivery, dark restaurants, saudabilidade e comidas à base de plantas devem continuar a revolucionar o setor.
Dark Restaurants são as empresas de alimentação que apostam totalmente em delivery, sem atendimento presencial ao consumidor. Uma das marcas que já nasceu com esse conceito foi a capixaba N1 Chicken, de frangos fritos, criada em 2017. A franquia já tem mais de 80 unidades nesse modelo.
O Spoleto investiu R$ 300 mil para o desenvolvimento de uma almôndega à base de plantas, que já pode ser encontrada em todas as lojas da rede. A expectativa é vender 150 mil pratos nos próximos dois meses.

5. Inteligência artificial
Tecnologia está presente em todos os tópicos deste texto, mas também deverá ser o alicerce transformador do sistema como um todo, na visão de Friedheim. “Vamos passar por um embarque de tecnologia nas redes, nos mais diversos espectros. Inteligência artificial, machine learning, trabalho de dados. Vamos ver bastante, em todas as redes – cada uma dentro de sua especialidade.”
O Grupo CRM, por exemplo, que controla as operações da Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, usa inteligência artificial para ajudar a tomar decisões corretas de planejamento, produção e abastecimento das lojas. A plataforma adotada é da Tevec.

De acordo com a rede, a tecnologia ajudou a reduzir 50% no volume de estoque e a ruptura não ultrapassa 5%, chegando a atingir apenas 0,2% em alguns meses.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/

Como fazer seus planos darem certo em 2020

Pegue um papel e caneta e escreva o que você quer ser ou mudar no próximo ano

Parar de fumar, iniciar uma nova carreira, desenvolver novos hábitos, adotar uma alimentação saudável e ser feliz. Quem nunca fez uma resolução para o ano novo? A cada ciclo da Terra em torno do sol, elaboramos ideias e abstrações sobre o que queremos ou podemos ser e fazer. No entanto, a vontade de mudar não resiste à primeira semana do ano seguinte.
Há um estudo da Universidade de Scranton — embora antigo, seus resultados são empiricamente constatáveis — que indica que 25% das pessoas permanecem comprometidas com os novos planos nos primeiros 30 dias e apenas 8% continuam firmes ao longo do ano. Resoluções e desejos se dissipam rapidamente.
De acordo com uma pesquisa da Strava, rede social e aplicativo para monitoramento de atividades físicas, a maioria dos atletas de fim de ano desiste de seus intentos no dia 12 de janeiro. O levantamento foi feito na própria base de usuários do app, que verifica indicadores de desempenho dos usuários, como tempo e distância percorridos em corridas ou caminhadas.
O que fazer então? Como aproveitar a transição do calendário e operar uma mudança completa de vida?
Primeiro, defina objetivos — não desejos ou resoluções
No mundo da Administração, sabemos que qualquer objetivo deve ser precedido de conquistas menores que levam ao prêmio maior. Toda grande meta precisa ser subdividida em etapas acompanhadas por indicadores de desempenho e — o mais importante — prazos. Na vida pessoal não precisa ser tão diferente.
Criar esses objetivos pode não ser tão simples. Muitas pessoas visualizam grandes transformações para o ano seguinte, mas não entendem o que é necessário para que o sonho se concretize. Por isso, os objetivos devem atender aos seguintes critérios:
Eles devem ser específicos. Para evitar abstrações do tipo “quero ser um grande CEO em 2020”, pense nos aspectos práticos: em qual empresa e setor da economia? Como essa empresa recruta novos talentos? Quais as habilidades de que necessito para entrar nos quadros e pleitear uma chance de crescimento? Tudo isso pode ser feito em um ano?
Eles devem ser mensuráveis. Como saber quando determinada meta é atingida? É muito fácil perder o foco nos primeiros dias quando não se sabe medir. Se o seu objetivo é aproveitar o verão para ganhar massa muscular, as primeiras semanas podem ser frustrantes. Em geral, mudanças no corpo podem demorar pelo menos 2 meses para se manifestar. Se você souber mensurar sua evolução com outros indicadores — como frequência à academia e evolução nos treinos — vai se sentir mais motivado a persistir.
Eles devem exequíveis. De volta ao primeiro exemplo, de que adianta desejar algo grandioso se não existe a remota possibilidade daquilo se concretizar em tão pouco tempo? Um curso universitário leva, ao menos, 4 anos; um MBA, outros 2, além de ter um alto custo financeiro. Se você tem grandes planos, foque no longo prazo; para 2020, estabeleça objetivos que possam ser executados — como passar em uma boa colocação no ENEM e garantir uma vaga na melhor universidade da sua região.
Crie prazos para cada um deles
O tempo é um fator crítico para o sucesso de qualquer projeto. Com as iniciativas pessoais não é diferente. Sem precisar o “quando” da equação, deixando os resultados ao sabor do acaso, é provável que você desista quando perceber que algo parece estar demorando demais para acontecer.
Não deixe os prazos sob responsabilidade da intuição. De preferência, anote e deixe em um local visível, em um cômodo da casa que seja bastante frequentado por você. Ao final de cada prazo, analise novamente os objetivos e veja se é necessário algum ajuste.
Já ouviu falar no ciclo PDCA? Pois é, não é tão diferente.
Quando você perceber que, no prazo aproximado, atingiu uma determinada meta, sentirá a motivação necessária para partir para a próxima. Assim, é provável que você chegue ao final do próximo ano em um estágio mais avançado — em termos de mudança de hábitos e metas de desenvolvimento — do que imaginou.
Coloque seus projetos em prática hoje
O dia 1 de janeiro pode ter algum significado esotérico para algumas pessoas, mas, em geral, é só uma data convencionada no calendário gregoriano. Apesar de representar o início de um novo ciclo, a data não tem efeito prático além de uma dose de motivação. É você quem escolhe a linha de partida: e ela está aí nesse momento, nesse exato local.
Pegue um papel e caneta e escreva o que você quer ser ou mudar em 2020. Estabeleça objetivos, etapas e prazos, como mostramos acima, e comece a trabalhar. Você pode usar uma planilha ou aplicativo, se preferir, mas mantenha o foco nas metas.
Quer ter hábitos mais saudáveis? Matricule-se em uma academia, seja ela convencional, de artes marciais ou de Pilates; elimine alimentos que não fazem bem ao corpo e beba bastante água — compre uma garrafa pessoal, de preferência.
Quer desenvolver uma nova habilidade? Procure cursos online ou presenciais, leia livros e artigos de estudiosos que são referência na sua área, busque informações de qualidade e comece a criar bons laços profissionais. O networking pode levar você a lugares e posições de emprego nunca imaginados.
Quer mudar de carreira? Analise sua situação financeira, veja quais são os investimentos necessários para que você desenvolva uma capacidade que lhe permita entrar em uma nova profissão e analise quanto de sua renda mensal você pode abrir mão ao aceitar um emprego na nova área. O redimensionamento do padrão de vida é crucial.
Seja consistente
Há alguns anos, publicamos algumas observações sobre a entrevista perdida de Bruce Lee, concedida alguns anos antes de sua morte. Um dos pontos destacados diz respeito à consistência dos atos para que a arte — ou ofício — se torne algo tão natural que não exija nenhum grande esforço racional de quem a pratica.
É a repetição que nos faz melhores hoje do que éramos ontem. Não é a capacidade de imaginar diferentes realidades ou de deixar a mente vagar por abstrações, mas a habilidade de, conscientemente, obrigar nosso corpo e mente a aprenderem.

Fonte: https://administradores.com.br

MINDSET NOS NEGÓCIOS. SUA MENTE ESTÁ PREPARADA PARA O SUCESSO?

A tradução literal de mindset soa como “mente configurada”, o que resumidamente se relaciona com a maneira como a pessoa enxerga o mundo.
Mas a maneira como se ‘vê o mundo’ muda frequentemente, portanto, essa configuração também pode ser ajustada ao longo do tempo.
A visão de mundo é baseada em crenças, valores e opiniões que são incorporadas durante o desenvolvimento humano.
As situações podem ser interpretadas de forma positiva e negativa e é possível mudar a maneira de enxergá-las.
MUDANÇA DE MINDSET – CONTRIBUIÇÃO PARA A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL
Segundo a Plano Consultoria, especializada também em mudança e desenvolvimento, a mudança de mindset pode contribuir grandemente para o ambiente organizacional.
Quando o profissional consegue compreender, por exemplo, que pode controlar a própria mente e que não é o contexto externo que o controla, adquire a capacidade de reconfigurar a maneira de pensar, o que o leva a considerar principalmente os aspectos positivos.
Dentre as definições de mindset ou mentalidade, estão:
Qualidade mental;
Estado de espírito;
Estado psicológico;
A mente;
Movimento intelectual;
Maneira de pensar e de realizar julgamentos.
Há um termo constantemente utilizado relacionado ao mindset, se trata da mentalidade de crescimento, que é caracterizada por um estado psicológico de constante crescimento e aprendizado.
Quando o tema é mudança de mindset, uma das mais importantes referências no assunto é o trabalho da psicóloga e pesquisadora americana, Carol Dweck.
Carol defende que há dois modelos de mentalidade: mentalidade de crescimento ou mentalidade fixa.
MINDSET DE CRESCIMENTO
Aqueles que apresentam uma mentalidade de crescimento têm uma crença de que seus talentos podem ser constantemente desenvolvidos e de que novas habilidades podem ser adquiridas.
Pessoas que apresentam uma mentalidade de crescimento têm uma crença de que seus talentos podem ser constantemente desenvolvidos e de que novas habilidades podem ser adquiridas.
MINDSET FIXO
Já as pessoas que têm uma mentalidade fixa, creem que os talentos são inatos e, por essa razão, prejudicam o próprio desenvolvimento mediante as suas crenças pessoais.
Quando os colaboradores em uma organização assumem uma mentalidade de crescimento, se tornam cada vez mais capacitados e comprometidos, o que faz com que a empresa avance no caminho do sucesso.
IMPACTO DO MINDSET DE CRESCIMENTO NO AMBIENTE PROFISSIONAL
A mudança de mindset nem sempre é algo que ocorre individualmente por parte do colaborador, na maioria dos casos, parte da organização o incentivo à equipe para a mudança de padrões incorretos de pensamento.
No cotidiano, muitas pessoas desistem de alguma tarefa por não se sentirem aptas a determinada atividade, há muitos que afirmam, mesmo em tom de brincadeira, que não ‘nasceram para a matemática’, ‘que odeiam escrever’, ‘que não entendem nada sobre estatísticas’, dentre tantas outras crenças limitantes.
Carol Dweck fala no TED Talk sobre o poder do ainda, que resumidamente se trata da consideração de que as pessoas estão em uma curva de aprendizado, o que as torna aptas a sempre melhorarem e a se desenvolverem, conquistando os seus objetivos.
Em uma organização, os colaboradores que acreditam que sempre podem melhorar, recuperar atrasos no próprio desenvolvimento e até mesmo vir a superar os talentos naturais de outras pessoas, são aqueles profissionais valiosos que estabelecem com a empresa da qual fazem parte uma relação de parceria rumo ao sucesso.
Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, cuja biografia foi recentemente apresentada no filme Bohemian Rhapsody, é um bom exemplo de mentalidade de crescimento, que foi capaz de influenciar os demais integrantes da banda, destacando-a no cenário do rock mundial como uma lenda.
A mudança de mindset pode levar as pessoas aonde elas quiserem ir.
Quando se fala em mudança de mindset, outro tema corriqueiro é o mindset financeiro (mentalidade financeira).
Muitas crenças limitantes também fazem parte desse universo, como ‘não entendo nada de dinheiro’, ‘não tenho capacidade de administrar o meu dinheiro’, ‘sou muito descontrolado (a) com dinheiro’, dentre outras.
Especialistas acreditam que com treinamento é possível eliminar essas crenças limitantes e alcançar um modelo de mindset de sucesso.
MUDANÇA DE MINDSET – ADOTANDO UMA NOVA MENTALIDADE
Com uma mentalidade de crescimento, as pessoas não enxergam mais os obstáculos como barreiras, mas como oportunidades.
Essa mudança de mindset pode influenciar os setores de criatividade e inovação nas organizações. À medida que os desafios se tornam maiores, os resultados se tornam ainda melhores.
Assim como orienta a psicóloga Carol Dweck, quando alguém pensa que não é suficientemente bom em algo, pode começar a acrescentar o ‘ainda’ no final das frases.
Uma das bases da mudança de mindset é pensar no aprendizado como processo contínuo.
Darwin certa vez declarou que era considerado por todos os seus mestres e, inclusive, por seu pai, como alguém de intelecto comum, abaixo do padrão, mas o cientista tinha um mindset de crescimento, que o levava à perseverança.
Para muitas pessoas, o tema mudança de mindset parece ‘mirabolante’ como um esforço desmedido para sempre ver as coisas sob uma melhor perspectiva, mas essa também é uma crença limitante.
No mundo das organizações, os excelentes resultados surgem de mentalidades de crescimento que acreditam no constante aperfeiçoamento por meio da busca de conhecimento.

Fonte: https://www.superempreendedores.com/

7 dicas para mulheres que querem se tornar microempreendedoras

As mulheres são 34% das empreendedoras brasileiras e possuem dificuldades bem peculiares: a maioria se vê obrigada a se tornar MEI (microempreendedora individual) por necessidade, como a perda do emprego, e muitas da vezes não sabe muito bem por onde começar.
Como se tornar uma microempreendedora
Para ser MEI, é preciso ter um faturamento de até R$ 6.750 ao mês ou R$ 81 mil ao ano. É preciso pagar cerca de R$ 55 mensais para o pagamento do Simples Nacional, a depender da área (comércio, indústria, serviços, etc.) e mais R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou R$ 5 de ISS (Imposto Sobre Serviço). Ao se tornar microempreendedora, é possível ter acesso a direitos, como licenças por saúde. O cadastro também garante um número de CNPJ.
Não misture o dinheiro É comum que empreendedoras misturem o dinheiro de casa com o do trabalho -ou o salário com o faturamento da empresa. Não à toa, 59% das MEIs não têm funcionárias e 63% organizam sozinhas o próprio negócio. O ideal, entretanto é que salário esteja previsto como uma das despesas nas contas do mês. Nada de pegar um pouquinho da empresa para comprar alguma coisa para a casa no fim do mês ou tirar do próprio bolso para quitar uma dívida da empresa. O dinheiro usado pode faltar para pagar fornecedores, aluguel e por aí vai. A dica de especialistas é ter uma reserva 30% no faturamento para emergências e para não cair na tentação de, por exemplo, ficar sem salário e.As mulheres são 34% das empreendedoras brasileiras e possuem dificuldades bem peculiares: a maioria se vê obrigada a se tornar MEI (microempreendedora individual) por necessidade, como a perda do emprego, e muitas da vezes não sabe muito bem por onde começar.
Como se tornar uma microempreendedora
Para ser MEI, é preciso ter um faturamento de até R$ 6.750 ao mês ou R$ 81 mil ao ano. É preciso pagar cerca de R$ 55 mensais para o pagamento do Simples Nacional, a depender da área (comércio, indústria, serviços, etc.) e mais R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou R$ 5 de ISS (Imposto Sobre Serviço). Ao se tornar microempreendedora, é possível ter acesso a direitos, como licenças por saúde. O cadastro também garante um número de CNPJ.
Não misture o dinheiro É comum que empreendedoras misturem o dinheiro de casa com o do trabalho -ou o salário com o faturamento da empresa. Não à toa, 59% das MEIs não têm funcionárias e 63% organizam sozinhas o próprio negócio. O ideal, entretanto é que salário esteja previsto como uma das despesas nas contas do mês. Nada de pegar um pouquinho da empresa para comprar alguma coisa para a casa no fim do mês ou tirar do próprio bolso para quitar uma dívida da empresa. O dinheiro usado pode faltar para pagar fornecedores, aluguel e por aí vai. A dica de especialistas é ter uma reserva 30% no faturamento para emergências e para não cair na tentação de, por exemplo, ficar sem salário e.Reserve um dia para trabalhar fora de casa
Segundo o Instituto Rede Mulher Empreendedora, uma das maiores dificuldades da microempreendedora é conciliar a família e o trabalho. Faz sentido: muitas MEIs trabalham na própria casa e se dedicam 24% a mais com os filhos que os homens empreendedores. Uma dica é trabalhar em outro local ao menos uma vez por semana ou criar um escritório em casa que seja separado do restante da casa. As opções para sair de casa podem ser cafeterias ou coworkings.

Você também tem direitos
A empreendedora que engravida tem direito a salário-maternidade em caso de parto, adoção de criança ou aborto espontâneo. O requerimento é feito ao INSS, que cobre o período. É preciso ter contribuído individualmente por ao menos 10 meses e ter feito a última contribuição nos últimos 12 anos. O salário-maternidade é pago por 120 dias e o valor é uma média dos últimos 12 meses de contribuição ao INSS. Também é possível fazer um pedido de afastamento remunerado por problemas de saúde.
Mantenha-se organizada
Organize notas fiscais. Separe tabelas por meses e anos em pastas fáceis de serem encontradas no computador. Uma dica dos especialistas é salvar uma cópia de forma segura na nuvem (Google Drive, Dropbox, etc) para não ter risco de perder em pen-drive, HD externo ou até mesmo computador onde seu negócio estava armazenado.

Tenha foco no que quer
Uma armadilha é abrir um MEI em que se faz “um pouco de tudo”. Não é bem assim. É bom manter o foco em um produto ou serviço que faça a diferença e seja necessário ou muito procurado pelos consumidores. Se for para mudar de caminho, que seja depois de uma análise estratégica do negócio.

Fonte: https://www.uol.com.br/

Aprenda a fazer o controle financeiro empresarial do seu negócio

Infelizmente ainda é grande o número de empresas que não realizam um controle financeiro empresarial eficiente. Essa falta de controle pode trazer problemas para a empresa, dificultando o crescimento do negócio e gerando grandes surpresas anualmente, ao analisar o fluxo de caixa.

A falta de controle financeiro empresarial pode reduzir o entendimento do empresário a respeito do seu negócio, manter ou aumentar o desperdício de dinheiro mês a mês, dar uma falsa sensação de lucratividade, quando na verdade a empresa está tendo prejuízos.

Para que você evite esse erro, decidimos criar um conteúdo com as melhores dicas para que você realize um controle financeiro empresarial eficiente.

Quer aprender mais sobre esse tema? Continue a leitura.

Como ter um bom controle financeiro empresarial?

Para realizar um bom controle financeiro empresarial no seu negócio, é preciso ficar de olho em alguns detalhes.

Separamos algumas dicas e explicamos quais são os erros mais comuns cometidos pelas mais diversas empresas, para que você aprenda a evitá-los e consiga conquistar um controle financeiro de sucesso.

1. Tenha projeções sobre os possíveis cenários

Para realizar um bom controle financeiro empresarial, é interessante que você tenha projeções sobre todos os cenários possíveis da sua empresa, identificando um alinhamento entre os gastos do seu negócio e a receita gerada.

Para isso, você precisa analisar, entender e prever o ciclo operacional do seu negócio, acompanhando o processo de fabricação, desenvolvimento e recebimentos dos produtos e serviços da empresa.

Esse processo irá permitir que você define quais são os valores de despesas em cada uma das etapas, como a compra de insumos com fornecedores, estocagem dos produtos, processo de produção, venda e até recebimento.

Entender esses dados permitirá que você confronte a receita gerada e entenda como realmente estão os lucros do seu negócio.

2. Esteja sempre ciente sobre a situação da sua empresa

O planejamento é sempre a melhor alternativa para entender a situação da empresa e ter maior previsibilidade dentro do seu negócio.

Anote tudo e organize todas as informações sobre a sua empresa. Certifique-se de que os pontos negativos e positivos do seu negócio foram bem definidos, além do posicionamento da empresa e a realidade do mercado em que ela atua.

3. Tenha uma boa rotina de controle de estoque

O controle de estoque também é fundamental para entender como está o setor financeiro da sua empresa.

É preciso avaliar o giro de mercadorias e insumos, visualizando quanto sua empresa gasta e lucra mês a mês.

Infelizmente, ainda é comum encontrarmos empresas que não possuem um controle de estoque muito eficiente, e esse erro pode está simbolizando dinheiro parado em estoques muito cheios.

Por outro lado, ter um estoque ineficiente também não é o ideal, pois ele pode simbolizar a perda de vendas e oportunidades de negócio.

O ideal é identificar a média correta para o seu negócio, e trabalhar de acordo.

4. Evite empréstimos o máximo possível

Os empréstimos podem ser tentadores, principalmente para aquelas empresas que ainda estão se estabilizando e possuem uma dificuldade grande de manter o fluxo de caixa positivo.

No entanto, essa não é a melhor alternativa para lidar com a reposição de estoque, pagamento de funcionários e tributos fiscais.

Afinal, nos empréstimos as taxas de juros acabam prejudicando os lucros da empresa, criando uma grande bola de neve, difícil de reorganizar.

O ideal é criar um planejamento em que a empresa será capaz de arcar com suas próprias despesas sem precisar recorrer ao auxílio de terceiros, utilizando apenas a receita gerada.

5. Tenha um bom relacionamento com fornecedores

Ter um bom relacionamento com os fornecedores permite que você negocie prazos e consiga algumas vantagens no dia a dia.

Aprenda a negociar com esses profissionais e avaliar prazos de pagamento que permitam que a sua empresa seja capaz de manter um caixa saudável, mesmo durante aquele período em que as entradas ainda não aconteceram.

6. Pratique o preço ideal

Avaliar o seu mercado e identificar o preço ideal para os serviços e produtos do seu negócio é extremamente necessário.

É preciso que você identifique quais são os custos envolvidos na produção dos seus produtos, distribuição e manutenção dos seus serviços e, a partir daí, definir quanto cada item custa e quais são os melhores percentuais lucrativos para a sua empresa.

Isso te ajudará a ter uma maior projeção de lucro e ainda mais previsibilidade ano a ano.

7. Separe a pessoa física e a pessoa jurídica

Para muitos empresários, é aqui onde está o maior erro. É comum confundir quais são os caixas da pessoa física e os caixas da pessoa jurídica.

Esse erro impacta diretamente no entendimento do sucesso do negócio, uma vez que o fluxo de caixa corporativo está com influências negativas proveniente de gastos pessoais, que pouco se relacionam com as despesas da empresa.

Nesse cenário, é difícil analisar quais foram os resultados financeiros da empresa, o que pode gerar um grande problema no futuro.

O ideal é garantir que o dinheiro da pessoa física, como donos e sócios da empresa, esteja separado do dinheiro da pessoa jurídica.

Pague-se através do pró-labore e garanta que as finanças do negócio ficarão separadas desses gastos mensais individuais.

8. Trabalhe com planejamento anual

Não tem problema definir metas mensais, bimestrais ou até trimestrais para o seu negócio.

No entanto, sempre recomendamos a criação de um planejamento anual, que irá nortear todas as ações da sua empresa dentro daquele ano vigente.

Esse planejamento irá permitir que você tenha maior controle de tudo que será feito no seu negócio, evitando imprevistos que desestabilizam a sua empresa e prejudicam seu controle financeiro.

Mas não se preocupe: as ações não ficaram obsoletas. O planejamento pode, e deve, ser revisto e reavaliado de acordo com a necessidade, para garantir que você escolha as ações mais adequadas para o seu negócio.

9. Analise a concorrência

Analisar a concorrência também é fundamental para fazer um bom controle financeiro.

Quanto mais você entende o seu mercado, maiores as chances de identificar como estão as expectativas para os próximos meses e entender como foi o ano dentro da sua área de atuação.

Muitos empresários torcem o nariz nesse momento, mas ficar de olho na concorrência é fundamental.

Também é interessante analisar o seu mercado de modo geral, para entender o crescimento ou o declínio do lucro dentro daquele período analisado.

Fonte: https://saiadolugar.com.br/

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