Atendimento:

09:00 às 17:00

Ligue:

(11) 4171-2839 | (11) 99564-1744

4 fatos que comprovam que as novas empresas devem investir em marketing

É comum que empreendedores que estão no processo de abertura do seu negócio esqueçam de planejar um item extremamente importante: O investimento em marketing! Neste texto vamos mostrar porque as novas empresas devem investir em marketing desde o início das operações.

Muitos empreendedores preferem adiar o investimento em marketing para quando a empresa estiver estabilizada e com dinheiro sobrando. No entanto, a falta desse investimento já no início impede o pleno crescimento da empresa, diminuindo a sua competitividade no mercado.

Veja abaixo 4 fatos que comprovam que as novas empresas precisam investir em marketing para que consigam alcançar o sucesso no mundo do empreendedorismo:

Marketing expande a visibilidade

Começar um negócio do zero é um grande desafio para empreendedores. O caminho até o reconhecimento é extenso e com muitos empecilhos. Desse modo, devemos encontrar maneiras de encurtar esse caminho e garantir nosso espaço no mercado.

Devemos considerar fatores como:

  • Competitividade na área;
  • Concorrência;
  • Demanda pelo produto ou serviço;
  • Custos envolvidos no negócio;
  • Legislação;
  • Entre outros.

Se você tem um plano de negócio bem estruturado, provavelmente já sabe quais os desafios que sua empresa precisará enfrentar. Sendo assim, o investimento em marketing deve ser seu grande aliado, pois ele proporcionará maior visibilidade e mostrará o diferencial da sua empresa em relação a concorrência.

No início das atividades, poucas pessoas vão conhecer sua empresa e você terá poucos clientes. Dessa forma, um bom planejamento das ações de marketing fará com que sua empresa esteja na memória das pessoas como mais uma opção de produto ou serviço.

Marketing fortalece a marca

Há estudos que mostram que a maioria das empresas no Brasil sobrevive em média de dois a cinco anos no mercado. Para não cair nessa estatística negativa, empresas novas precisam a todo momento fortalecer sua marca e buscar expandir seu mercado.

E para ter uma marca forte e reconhecida, é preciso investir em itens como:

  • Identidade visual;
  • Criação de site;
  • Ações de marketing digital;
  • Materiais gráficos;
  • Propagandas para mídia;
  • Entre outros.

Tudo isso tem custo e você deve colocar esse investimento no planejamento de marketing do seu negócio. Contudo, esse conjunto de ações de marketing vai colaborar para que a empresa fortaleça sua marca, ganhe credibilidade e caminhe em direção a prosperidade.

Comunicação eficiente com seu público

O marketing é extremamente importante para que você consiga se comunicar com seu público de forma eficiente. De nada adianta a empresa fazer promoções, ter um produto genial e o público não saber da existência da empresa.

Por isso, investir em marketing é também criar estratégias para conversar com seu público, melhorando o relacionamento com os clientes atuais e futuros clientes.

Fidelização dos clientes

Alguns estudos mostram que cerca de 65% do faturamento de uma empresa são de clientes fidelizados. E aí vem um problema: Se minha empresa está iniciando, como conquistar e fidelizar clientes?

É nesse momento que sua empresa deve investir pesado em marketing. Assim, o marketing lhe ajudará num primeiro momento a chamar a atenção do público para a existência da sua empresa.

Posteriormente, seu o investimento em marketing deve mesclar entre a conquista de novos clientes e fidelização dos antigos. Ou seja, é um investimento que precisa estar no seu planejamento desde a abertura da empresa e continuar avançando à medida que a empresa cresce.

Por fim, o investimento em marketing será crucial para que sua empresa esteja sempre competitiva no mercado e alcance o sucesso em sua área de negócio!

Micro e pequenas empresas estão com dificuldade para obter crédito na crise

Diante do impacto econômico da pandemia de Covid-19 sobre as micro e pequenas empresas, bancos públicos, privados e entidades de incentivo ao desenvolvimento vêm anunciando novas linhas de crédito. Com juros menores, longos períodos de carência e pagamento facilitado, as estratégias buscam alavancar o setor empresarial mais prejudicado pela crise. Mas, nem tudo é tão simples quanto parece.

Para se ter ideia, cerca de 60% dos donos de pequenos negócios já tiveram o pedido de crédito negado nos bancos desde o início da crise. De acordo com o Sebrae, o maior desafio são as garantias solicitadas pelas instituições financeiras para concessão do empréstimo. Analisando a questão mais a fundo, o problema está na falta de documentação necessária para a obtenção dos valores dentro dessas regras em especial o Balanço Patrimonial bem estruturado.

Segundo Regina Fernandes, CEO de contabilidade, existe um grande despreparo das pequenas e médias empresas no que tange a documentação. Regina, que também é palestrante do workshop, afirma que normalmente as empresas não valorizam o trabalho do contador, que é visto como “um mal necessário e gerador de imposto”. “As empresas buscam o menor custo sem considerar toda possibilidade consultiva que esse profissional pode oferecer. Soma-se a isso o fato de que, mesmo em um cenário como esse, as instituições financeiras estão mantendo o mesmo padrão absurdo de burocracia. A combinação desses dois fatores dificulta o acesso ao crédito e a sobrevivência desses negócios”, explica a contadora.

Ao solicitar um empréstimo, é praxe apresentar alguns documentos, como o contrato social da empresa, declaração de faturamento, certidões negativas e balanço patrimonial do último ano. A instituição financeira também precisa entender como o dinheiro será aplicado e se a empresa tem capacidade de gerar caixa e quitar a dívida. “O ideal é traçar um plano, com prazos e metas, e apontar o destino do empréstimo. Um planejamento bem estruturado com demonstrações contábeis em linha desperta confiança durante a negociação”, aconselha Regina Fernandes.

Sem contabilidade

Atualmente, há 16 milhões de micro e pequenas empresas, de acordo com o Sebrae. Muitos, são negócios familiares, de bairro, com nenhum ou poucos funcionários. Quem presta o serviço costuma ser também quem lida com fornecedores, faz compras, pagamentos e fecha as contas do mês. São poucas as que têm um contador ou se utilizam de serviços de contabilidade de forma efetiva.

Com todas essas limitações, é difícil que esses empresários façam planejamentos com frequência e estejam regulares em relação ao Fisco. “A contabilidade precisa ser entendida como uma parceria do negócio. Sua atribuição não é a de simplesmente gerar guias de impostos. Estar com a documentação financeira correta, atualizada, evita uma série de problemas futuros, como ter uma solicitação de crédito negada”.

Tudo na ponta do lápis

Antes de procurar um empréstimo, é preciso organização e planejamento. O valor arrecadado vai efetivamente ajudar o negócio ou colocar o empresário em uma bola de neve? Afinal, mesmo com boas condições de pagamento, uma hora os prazos vencem.

Por isso, a recomendação é pesquisar e estudar as taxas de juros do mercado e confirmar a real necessidade de buscar dinheiro no mercado. “Se o empreendedor já tem empréstimo com um banco, nada o impede de pesquisar condições melhores em outras instituições. O Desenvolve-SP, por exemplo, tem a menor taxa de juros do mercado como um todo e a nova linha de crédito do Sebrae também é bastante vantajosa. Os bancos, por sua vez, ainda concentram os juros mais altos”, afirma Regina Fernandes.

Depois de decidir por um empréstimo e conseguir o dinheiro, é preciso se estruturar para a retomada do mercado, mantendo uma operação enxuta e gastando somente o necessário. “A gestão financeira deve ser fundamental nos próximos meses. É recomendável que as empresas façam um planejamento orçamentário anual, com análises mensais para fazer eventuais correções”, aconselha. “Quando o empreendedor fizer essa análise de caixa, é importante criar indicadores sobre a saúde do negócio usando métricas de acordo com as características do próprio negócio. E converse sempre com o seu contador, afinal ele é o médico de sua empresa”, finaliza.

Fonte: https://administradores.com.br/

A importância do planejamento logístico para quem vai abrir um negócio

Embora a palavra planejamento evoque na mente métodos rígidos de controle, essa etapa na logística envolve também o gerenciamento de processos de negócios. Ou seja, quem vai abrir um negócio precisa de um sistema para supervisionar o movimento das mercadorias, além de ter o controle sobre elas.

O planejamento logístico é importante, então, para supervisionar, analisar e implementar um fluxo de trabalho eficiente. Do ponto de criação ou produção até o ponto de consumo, o planejamento estabelece ações concretas para a boa execução do trabalho.

Dito isso, pensemos agora em um negócio que esteja prestes a abrir. Não é fácil encontrar soluções eficientes no primeiro momento, principalmente quando o gestor não tem experiência.

Portanto, vamos entender melhor por que o planejamento logístico é importante para as empresas que estão começando.

Obter métricas fundamentais

O planejamento logístico envolve diversas métricas que serão fundamentais para o gerenciamento futuro do negócio. O tempo de ciclo despendido na logística e o custo de todo o processo são exemplos de recursos excelentes obtidos pelo planejamento logístico.

Importância para a reputação do novo negócio

Os primeiros meses e anos de trabalho serão fundamentais para estabelecer uma imagem forte do negócio. O posicionamento tomado nesse período pode ser decisivo. Por isso, é fundamental adequar a logística nesse sentido.

O planejamento logístico precisa ser bem criterioso e estabelecido para que as entregas sejam feitas da maneira que foram planejadas. Dessa forma a marca se consolida no mercado como uma empresa eficiente, e demonstra para o público e para os concorrentes que possui razões para ser também confiável.

Competitividade

Outra dificuldade de quem vai abrir um negócio é a competitividade. As demandas são atendidas por outras empresas, e o público confia nessas marcas. Chegar disputando um espaço com quem já está consolidado é bastante complexo. A logística, nesse ponto, não deve ser vista como um desafio, mas como uma oportunidade.

Hoje em dia o consumidor está mais atento a todo o processo, da compra em um e-commerce à entrega pela transportadora. Pense, então, na logística como um diferencial para sua empresa. Por que não mostrar que o negócio é diferente, no sentido de ser melhor que a concorrência? Esse é um bom caminho para se destacar.

Redução de custos

O planejamento logístico de um negócio que está começando também é importante para a redução de custos. As primeiras operações vão demonstrar os gastos que o processo inteiro terá. Com isso você obterá novas informações que permitirão melhorar o planejamento, tendo em vista a economia.

Por exemplo: com o planejamento logístico é possível determinar a melhor rota de entrega. Você passa a conhecer o caminho mais curto, seguro e barato. Não só o dinheiro será economizado, mas também o tempo.

Outra redução de custo importante diz respeito às embalagens e os investimentos em mercadorias. Você consegue reduzir os tamanho dos produtos, sem reduzir a quantidade, poupando bastante espaço.

Cabe mencionar aqui também a importância de se estruturar os recursos em um sistema. O planejamento logístico sempre dependerá do modelo estruturado de negócios. Ou seja, será importante recorrer a uma organização, um fluxograma eficiente. De nada adianta estruturar um excelente planejamento sem uma contabilidade bem-feita, por exemplo.

Por isso, recomendamos fortemente a utilização de um sistema contábil. Dessa forma, você começa pelo princípio, que é a gestão eficiente do caixa.

5 alternativas que as empresas podem adotar antes de pensar em demitir

Os pequenos negócios são os mais afetados pela crise econômica causada pela pandemia de coronavírus. Das mais de 15 milhões de pequenas empresas brasileiras, que correspondem a 30% do Produto Interno Bruto Nacional, 89% já observaram uma queda no faturamento, segundo pesquisa feita pelo Sebrae. Conforme se estende o período de isolamento social, necessário para a contenção da doença, os empreendedores buscam alternativas para não precisar fechar suas empresas.

Alguns optaram por demitir os funcionários, reduzindo o custo fixo da folha de pagamento. Só no setor de restaurantes, a associação nacional estima que as demissões podem ter atingido entre 600 mil e 800 mil trabalhadores no país. A Associação Brasileira das Lojas Satélites (Ablos), que reúne as lojas menores dos shoppings, e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), projetam até 5 milhões de desempregados no comércio até o fim de abril.

A professora Marina Gama, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, diz que não há muito milagre a ser feito em uma crise desse tamanho, mas defende que haja um esforço coletivo para que não haja demissões agora. “As pequenas empresas demoram tanto para conseguir alguém de confiança, para treinar essas pessoas, investem recursos. Quando a crise passar, a pequena empresa vai precisar desses funcionários”, afirma.

Para tentar entender quais medidas podem ser adotadas pelos empreendedores para salvar o negócio e preservar os empregos, conversamos com especialistas em negócios. Confira as dicas abaixo:

1 – Planejamento é fundamental

Em momentos de crise, o empreendedor é forçado a redobrar o cuidado com o planejamento. Wilson Poit, diretor-superintendente do Sebrae-SP, diz que é hora de redimensionar despesas e fazer uma planilha para ver o fôlego da empresa. “Pode ser no papel ou no computador, o importante é ter tudo planejado”, afirma.

Walter Cavalcante, sócio-fundador da fintech Sinapse Finance, que ajuda pequenas e médias empresas no planejamento financeiro, diz que o empreendedor precisa tentar antecipar quais novos custos vão aparecer, como a compra de álcool gel ou as despesas com logística para envio de produtos. “É um exercício de se planejar e de pensar em profundidade o negócio”, diz o sócio da startup.

2 – Renegociar custos fixos

Para os especialistas, a grande meta durante a crise é conseguir preservar o caixa. “O caixa é o que mata a empresa. Na lista de motivos porque as empresas quebram, a gestão de caixa só perde para briga entre sócios”, diz Cavalcante. Por isso, é hora de renegociar contratos com fornecedores e proprietários de imóveis.

Para Poit, para garantir a sobrevivência do negócio, o micro e pequeno empreendedor não pode ter receio de renegociar todos os custos. “A renegociação precisa acontecer sem vergonha alguma, o “não” já está garantido e todo fornecedor espera a ligação”, diz o diretor do Sebrae.

Na outra ponta, os empresários e locadores também estão mais propensos a aceitar propostas. “Eles entendem que é melhor ganhar algo e manter esse espaço alugado do que perder a renda, porque a crise tem prazo para acabar”, diz a professora Marina Gama.

Outro custo que pode ser adiado é o das contas de água, luz e gás, a depender das medidas adotadas localmente pelas empresas fornecedoras. Segundo a professora, só com a renegociação do aluguel e a suspensão temporária das contas básicas, o pequeno empreendedor pode diminuir de 20% a 30% os seus custos fixos.

3 – Adaptar o negócio

O momento é de reavaliar a política em relação a vendas online. “Muita gente tem tido dificuldade de ter uma venda digital, até uma certa relutância. Esse é o momento de pensar estrategicamente”, diz Poit. Agora é a hora de adaptar o negócio, ligar para os clientes e tentar oferecer os produtos e serviços por delivery.

A pequena empresa precisa buscar medidas criativas para gerar receita mesmo durante o período de quarentena. “Restaurantes e cafés podem oferecer produto por delivery, músicos podem fazer lives e cobrar um couvert virtual”, diz Cavalcante. Em último caso, é possível vendar alguns ativos da empresa, desde cadeiras até computadores, para tentar levantar capital.

4 – Pegar um empréstimo

Segundo Gama, os empreendedores precisam ficar atentos às linhas de crédito disponibilizadas pelo governo. Neste momento, esse dinheiro pode dar uma sobrevida para os negócios. A professora diz que é melhor evitar as linhas de crédito tradicionais e optar por empréstimos disponibilizados agora pelo governo com o Sebrae e bancos públicos. “Esses caras vão ter as principais linhas de crédito para os pequenos, com juros mensais mais baixos”, afirma.

Cavalcante, por sua vez, recomenda que as pequenas empresas não peguem crédito para pagar gastos do dia a dia. “A crise não deve durar muito mais que três ou quatro meses, então o empreendedor precisa verificar se a rentabilidade da empresa no pós-crise vai conseguir honrar a dívida”, diz.

5 – Reduzir salários ou suspender contratos

O empreendedor com funcionários em regime CLT pode usar a medida aprovada pelo governo que prevê a possibilidade de redução da jornada e suspensão do contrato de trabalho durante a crise do coronavírus. No caso de suspensão, permitida por até 60 dias, os funcionários que recebem até três salários mínimos receberão do governo um benefício correspondente a 100% do seguro-desemprego ao qual ele teria direito.

Já a redução de jornada poderá ser feita desde que o salário por hora pago ao funcionário seja mantido e não fique menor do que um salário mínimo. O valor da redução, que pode ser de 25%, 50% e 70%, será pago do governo ao empregado na mesma proporção do seguro-desemprego ao qual ele teria direito.

Para que esses acordos de redução de salário e jornada de funcionários sejam válidos, segundo decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), é necessária comunicação aos sindicatos. Além disso, o empregador tem que encaminhar os acordos ao ministério da Economia pelo site e aplicativo Empregador Web para que o pagamento seja feito pelo governo.

 

Fonte: https://exame.abril.com.br/

Como um bom planejamento financeiro pode garantir a saúde da sua empresa

A saúde financeira da empresa é uma das principais preocupações de qualquer gestor. Afinal, lucro não é apenas o grande objetivo, mas o capital é essencial para a evolução e sobrevivência do negócio. Por esses motivos, o planejamento financeiro é essencial.

Este conceito envolve o controle completo das finanças do negócio, sendo uma forma de diagnosticar o estado dele. Então, se você quer garantir a saúde da sua empresa, confira porquê o planejamento financeiro é tão importante e algumas dicas de como fazê-lo.

Por que o planejamento financeiro é tão importante?

Ao fazer um planejamento financeiro, o gestor de uma empresa faz um controle de todos os gastos e entradas. Assim, fica claro o motivo pelo qual esta prática é tão importante: o gestor reúne informações valiosas. Em outras palavras, ele sabe exatamente quais são os gastos e entradas passadas e pode fazer projeções sobre o futuro.

Então, por exemplo, o gestor pode analisar suas contas e saber o quanto tem disponível para fazer certos investimentos. Enquanto isso é crucial, muitas empresas compram apenas por necessidade. Investem em máquinas, por exemplo, sem nenhuma certeza de que haverá verba para cobrir. Por isso, a empresa acaba tendo grandes problemas.

Resumidamente, o planejamento financeiro é essencial para que o gestor tenha informações precisas de como este recurso pode ser usado. Por outro lado, não ter esta preocupação é um risco.

Sem saber exatamente quais são as despesas, pode ser que exista um erro na precificação dos produtos e serviços, por exemplo. Outro problema comum é não haver um controle de recebimentos adequado.

Os problemas mais graves surgem quando a falta de planejamento financeiro afeta os aspectos mais básicos da empresa. Primeiramente, o capital de giro. Não ter o recurso para pagar as contas do dia a dia é um problema que leva à falência de muitas empresas.

Em seguida, existe a questão do próprio lucro. Afinal, este é o objetivo de toda empresa capitalista, mas como você sabe que está o alcançando sem um planejamento financeiro adequado?

Como fazer o planejamento financeiro?

Ficou claro que o planejamento financeiro tem dois grandes objetivos: fazer um diagnóstico do estado da empresa e trazer informações para a tomada de decisões. Porém, como fazê-lo de maneira adequada?

Em muitas empresas, especialmente as menores, isso ocorre de forma informal. Ou seja, o próprio gestor faz este controle e, durante um tempo, ele é o suficiente. Porém, conforme a empresa se estabelece no mercado e cresce, a complexidade das finanças também cresce.

O ideal é que, quando chegue este momento, o gestor tenha alguma forma de apoio para fazer o planejamento financeiro. Felizmente, no mercado atual, existem diversas opções. Ter um departamento interno de contabilidade é uma solução para empresas maiores, nem sempre vale o custo.

Por outro lado, ter uma contabilidade terceirizada e um software de gestão financeira ajudam a fazer este controle. Implementar estas soluções é uma forma de fazer o planejamento financeiro, com um bom custo-benefício.

Então, para concluir, vale a pena fazer o planejamento financeiro para alcançar os seguintes objetivos:

  • Reduzir custos;
  • Aumentar os rendimentos;
  • Evitar erros, tanto de gestão financeira, como de fiscalização;
  • Ter a capacidade para lidar com emergências;
  • Tomar decisões com mais propriedade.

Portanto, se você ainda não tem um planejamento financeiro mais sofisticado na sua empresa, estes objetivos mostram como esta prática pode valer a pena.

Empregos em tempos de pandemia: o que esperar do cenário pós coronavírus?

Uma coisa é certa: a Covid-19 modificou todos os planos para 2020 e vem deixando sequelas nos mais diversos segmentos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada no mês de março, a taxa de desemprego no Brasil já atinge 11,6%, impactando cerca de 12,3 milhões de pessoas em todo território nacional. Especialistas, porém, se preparam para um futuro ainda mais alarmante, com expectativas de quadruplicação do número de brasileiros sem um emprego.

É natural que, em meio à tanta incerteza, grandes, médios e pequenos empreendedores, bem como os autônomos, olhem para o cenário econômico com preocupação. Afinal, o melhor método de prevenção do coronavírus é o isolamento e, por consequência, o fechamento temporário dos estabelecimentos. Esse cenário aflora a demissão em massa como uma das principais alternativas para tentar manter as contas no azul. Porém, entendemos que o mundo como um todo mudará drasticamente com o passar da crise.

Uma das aliadas dos empreendedores e colaboradores neste momento é a tecnologia. Graças à ela, serviços de delivery, por exemplo, crescem consideravelmente em todo o mundo, apontando novas tendências e maneiras de se olhar o mercado de trabalho a partir de agora. Tudo que era considerado urgente no primeiro bimestre do ano, deu espaço para uma nova visão de valor social e gestos interpessoais. Isso se aplica a todo o cenário, mas, principalmente, ao dos empregos informais e esporádicos, como é o caso das secretárias do lar, pintores, limpadores de piscina, entre outros.

Esse segmento estava, de certa forma, desassistido, fazendo com que menos pessoas tivessem acesso às oportunidades de renda extra e, até mesmo, trabalhos regulares. Criar um local que conecta essas duas pontas contribui para que a economia continue em movimento, possibilita que a falta de empregos formais para os 11,6% de brasileiros não seja tão drástica para a população.

O panorama do desemprego no Brasil não comporta mais o tamanho da população que precisa trabalhar, ou seja, a quantidade de empregos não condiz mais com o volume de trabalhadores. Isso fica ainda mais claro quando se analisa o aumento do trabalho informal e dos casos de empreendedorismo. Assim como acontece com os motoristas e entregadores de aplicativo, que atendem conforme a demanda de serviço e não pelo regime CLT, regularizar os demais cargos cria uma demanda positiva para o mercado de trabalho.

A expectativa do mercado após o Covid-19 é alarmante, espera-se que tenhamos mais de 40 milhões de desempregados em todo o território nacional (Fonte: XP Investimentos). Isso é 4 vezes mais do que temos hoje. Precisamos estar prontos para esse pós, ajudar o maior número de pessoas desempregadas organizando e diversificando as oportunidades para o trabalhador.

Fonte: https://administradores.com.br/

A importância da contabilidade no processo de abertura de empresas

Ao começar a abrir uma empresa, o gestor tem várias preocupações de diferentes tipos, como qual o melhor equipamento tecnológico comprar ou qual a melhor localização para o seu negócio.

No entanto, deve ter em mente que a Contabilidade é muito importante nesta fase. Por isso, deve se preocupar com ela.

Escritório de Contabilidade ou um contador profissional são fundamentais para qualquer empresa. Eles são aqueles que vão cuidar de todas as questões financeiras e tributárias para a abertura, além de ajudar na tomada das melhores decisões para que o negócio se desenvolva.

No momento da abertura de uma empresa, a Contabilidade se torna imprescindível. O profissional do ramo vai ajudar o empreendedor a entender as tributações, verificar quais tipos de documentos são necessários, qual o posicionamento que o negócio pode tomar assim que for aberto e qual o seu direcionamento para alcançar o caminho certo.

Contabilidade na abertura de empresas

É muito comum que as pessoas acreditem que a contratação de um contador só se faz necessária para cuidar das contas da empresa que já está aberta.

No entanto, ele também pode ajudar na abertura, na manutenção e no encerramento das organizações. Segundo o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), está estabelecido que todos os negócios necessitam de acompanhamento e da contabilização da sua movimentação, por meio de um contador registrado.

Hoje, o processo de abertura de uma empresa está mais simplificado. Mesmo assim, as burocracias existentes no processo ainda são muito preocupantes, com a necessidade de se seguir estritamente as leis e normas específicas.

Com uma Contabilidade bem estruturada, o empreendedor poderá garantir que a abertura de sua empresa prospere, pois todos os seus dados e documentação estarão em dia.

A Contabilidade pode ajudar a partir do momento da escolha do formato ideal de seu empreendimento. Ela avalia o que você vai realizar, qual a previsão de faturamento e quais as burocracias existentes que podem influenciar nas decisões do empreendedor.

O profissional de Contabilidade tem competência para fazer com que não aconteçam erros que custem muito dinheiro para o empreendedor, além de atrasar a abertura do negócio. Ele está acostumado com todo o processo e sabe muito bem como guiar o novo gestor para alcançar a eficiência.

Contabilidade como aliada

A Contabilidade será como um filtro para que as decisões mais complexas que um empreendedor precise tomar ao abrir seu negócio sejam feitas de forma inteligente.

Um contador ao lado do gestor na hora da abertura do empreendimento ajudará a lidar com o excesso de papelada. Ele mostrará como funcionam os trâmites em órgãos públicos e como evitar erros em documentação, para não atrapalhar a abertura do negócio.

Com uma Contabilidade Ativa, dentro do seu negócio ou terceirizada, o empreendedor pode sempre tirar as dúvidas que apareçam. O contador ajudará a guiar suas decisões por meio do caminho certo.

Por isso, caso você esteja pensando em abrir o seu negócio, dê importância ao trabalho da Contabilidade. Ela é uma das partes importantes para que seu empreendimento cresça e tome forma.

Geração de caixa: um plano para quando parecer que não há alternativas

Como líder, é papel dos empreendedores e empreendedoras assumir a responsabilidade de cada ação, deixando claro para todos na empresa que a prioridade é preservar caixa. A partir desse momento, não existem dias – existem horas. Não deve haver espaço para tentativas e sim para a execução.

Para scale-ups, parece contra intuitivo considerar que caixa é prioridade porque o foco está no crescimento, mas em um momento de instabilidade, é fundamental voltar sua atenção para o caixa.

Algumas dicas práticas para atuar neste momento crítico:

1. Monte uma War Room

  • Nada será feito sem gente e você precisará escolher a dedo as pessoas que estarão contigo nesse momento. Chame essas pessoas e, com muita transparência, comunique o problema e quais as alternativas que estão sendo pensadas.
  • É preciso virar a chave de um modo de crescimento para um modo de sobrevivência. O time inteiro precisa ganhar essa consciência rápido.
  • Não deixe de ter pessoa(s) da área financeira neste grupo, ela(s) quem te darão dados e você precisará se basear neles diariamente. Esse grupo precisará assumir as rédeas do negócio e não há espaço para medo.
  • No momento atual em que todos trabalham em Home Office, crie uma sala online com essas pessoas e que fique ligada 24 horas.
  • As decisões precisam ser ágeis. Se você demora uma semana para tomar uma decisão de redução de custos, por exemplo, isso pode custar caro mais para frente.
  • Uma dica é utilizar a matriz de risco da Sequoia, que mostra como avaliar o retorno do risco das decisões para o negócio.

Fonte: Apresentação do mentor Miguel Simões de Melo, da Bain & Co, em mentoria coletiva para Empreendedores Endeavor do mundo.

2. Lidere pelo exemplo

Não é preciso fingir que está tudo bem ou suavizar a real situação. Você, como CEO ou fundador, precisa liderar pelo exemplo. Isso significa transmitir transparência, apresentar um plano para navegar pela crise e convencer as pessoas do time a embarcarem nesse plano.

  • Além de passar esse senso de urgência para seus liderados, é importante garantir que eles também transmitirão essa mensagem, como líderes, a cada uma das áreas, colocando todo mundo na mesma página.
  • O desespero, nesse momento, é ligado à falta de um plano. Existe uma esfera emocional da crise, mas também existe o lado racional. Qual é o caminho possível para vocês navegarem nesse cenário?
  • Informe o tamanho do problema, mas também conte que existe uma saída lá na frente, como uma luz no fim do túnel, se todos abraçarem essa missão e assumirem um modo de sobrevivência.
  • Mantenha a adaptabilidade, mudando o curso se for necessário. Você como fundador(a) dá o tom da empresa inteira.

Como engajar as pessoas na crise?

O líder também precisa inspirar e cuidar das pessoas, sejam elas time, fornecedores ou clientes. Para fazer isso, temos algumas dicas para que o processo seja mais simples:

  • Seja transparente com as decisões que vai tomar.
  • Dê uma visão de esperança: as pessoas buscam acreditar no que vem depois, na luz no fim do túnel. O líder precisa ser capaz de vender o sonho do que está além da cortina de fumaça para colocar seu plano em pé.
  • Foque nos grandes objetivos: coloque como prioridade as ações que vão ser game changer, ou seja, disruptivas. Foque mais no O – objetivos – do que nos KR – metas que você definiu mas que talvez já não fazem mais sentido pro negócio.

Além disso, para cuidar do time, tenha como principal parceiro a área de Gente e Gestão, que ajuda a:

  • Identificar pontos de stress no time antes deles virarem um caos na empresa;
  • Cuidar da comunicação e evitar decisões que podem ser mal interpretadas;
  • Alinhar os valores mais do que nunca;
  • Revisar continuamente os KPIs essenciais.

3. Escolha as métricas vitais para acompanhamento e faça isso diariamente.

A saúde da empresa é essencialmente monitorada por:

a. Pulso (fluxo de caixa futuro)
Use o regime caixa ao invés do regime de competência. Com isso, você vai perceber sua receita caindo. Busque como antecipação de recebíveis. Qualquer dívida de curto prazo que você puder tomar nesse momento, tome.

b. Respiração (vendas e retenção de clientes)
Manter um cliente é mais fácil que adquirir outro e o gasto para aquisição já incorreu. Busque formas de engajar a base de clientes ativos para mantê-los vivos, pois quando a demanda voltar, elas voltarão a comprar com você e não o
concorrente.

Na aquisição de novos clientes, o foco são canais orgânicos! Não trabalhe com aquisição que venha a consumir caixa é preciso ser criativo (ex. Ações de member get member);

c. Batimento cardíaco (margem de contribuição)

Corte gastos de qualquer produto que não tenha margem positiva.

Fonte: Apresentação do mentor Miguel Simões de Melo, da Bain & Co, em mentoria coletiva para Empreendedores Endeavor do mundo.

4. Corte de gastos

Olhe para sua cadeia de valor e identifique o que é essencial para a operação do core business não parar, os demais gastos, corte imediatamente. Na dúvida, corte o gasto e se necessário contrate ou compre novamente. Ex. no caso de um e-commerce seriam essenciais os fornecedores de matéria prima, transportadoras, servidores de nuvem, ferramenta de push notification para comunicação com clientes ativos…

Se a empresa inteira tiver consciência desse plano, deixe claro que qualquer projeto não relacionado a essa missão deve ser colocado em stand by para que os esforços estejam concentrados no caixa.

4.1. Despesas administrativas

  • Comece por elas: cartões corporativos, viagens e ferramentas que não essenciais para a operação continuar rodando.
  • Mantenha apenas os advogados e serviços terceirizados de back-office que sejam essenciais para seu negócio e corte seu próprio salário – é preciso dar o exemplo para que o restante do time tenha empatia e também mude a mentalidade.
  • Corte todos os gastos com desenvolvimento de novos produtos e pare de vender os produtos que não geram retorno no curto prazo, lembre-se: margem de contribuição positiva.
  • Se necessário, pare de pagar o aluguel e peça renegociação do contrato.

4.2. Fornecedores de matéria prima

Prorrogue o pagamento por pelo menos 60 dias e não tenha vergonha a respeito, você sempre honrou seus compromissos e o momento é crítico! Tenha consciência e comunique que essa medida visa perpetuar o próprio relacionamento de longo prazo entre vocês.

4.3. Impostos

Fique atento as todas as medidas que o governo está adotando e comunicando em relação a isso. Em casos extremos (poucas semanas de caixa) segure o pagamento e em um segundo momento, pague com as devidas multas incorridas.

4.4. Bancos

  • São credores de curto prazo e seu rating será considerado para contratação de novas dívidas. Para isso o histórico de “bom pagador” é essencial. Busque renegociações de prazos de carência e taxas, mas evite prejudicar sua análise de crédito – nos próximos meses eles serão seus principais credores e não os fundos de investimento.
  • Em casos extremos (poucas semanas de caixa) não entre em contato com stakeholders para negociar e sim comunicar;

4.5 Negociação de contratos de locação

  • Entenda bem quem está do outro lado. Cada locador tem realidades e motivações diferentes, principalmente de acordo com a tipologia e tamanho. Tenha clareza do nível de dependência do locador sobre a sua operação ou se ele tem interesse em locar imóveis para você no futuro.
  • Entre no detalhe financeiro. Imóveis são investimentos, então seguem a lógica de risco e retorno. Portanto, quando essa relação está gerando margem muito alta, há margem para negociação. Quanto vale o imóvel? Quanto foi investido? Quantos % disso você paga de aluguel?
  • Qual o objetivo esperado na negociação? É preciso sair do empírico e pedir desconto baseado em fundamento. Por que estou pedindo 10% de desconto? Isso conversa com meus resultados? Isso deixa meus resultados dentro do azul? Dentro disso, vale enviar comunicações/negociações no detalhe, a carta padrão de renegociação tende a não convencer ou sensibilizar.
  • Tenha em mente qual é seu valor alvo, ou seja, aquele que traria bastante rentabilidade para a operação de forma factível. Mas também seu valor de reserva, ou seja, o mínimo de desconto necessário para viabilizar sua operação. Esses dois valores te ajudam a fazer a ancoragem da negociação.
  • Se você não atingir um acordo, qual é seu BATNA (Best Alternative to a Negotiated Agreement), ou seja, qual é o mínimo acordo possível que pode ser feito? Você pode quebrar caso essa negociação falhe? Pode buscar outros imóveis? Pense em planos B, C e D. Pense também qual é o BATNA do seu locador.
  • Não blefe. Não ameace sair do imóvel se não tem intenção de sair.
  • Use o cenário econômico para embasar seu pedido de renegociação. Indicadores como o Índice FipeZAP, a retração da sua indústria, IGP/IGPM, CDI, SELIC ou IBOVESPA podem servir de sustentação.
  • Alinhe o desconto pedido ao seu plano de negócios, mostrando sua real necessidade.
  • Em redes de varejo, grandes locadores ou shopping centers, é possível negociar também publicidade, bonificação, taxas de condomínio, 13º aluguel e outras taxas que podem fazer diferença no aumento do faturamento ou na redução dos custos.
  • É possível atrelar descontos a uma extensão de contratos de locação. Ou ainda, relacionar o valor do aluguel com o possível êxito do negócio, a partir dos resultados dos meses seguintes.

Depois de ler e considerar quais dessas dicas são aplicadas à sua realidade, lembre-se que o conjunto de todos os fatores gera um resultado positivo para o futuro da sua empresa, e também do seu time.

Em momentos como esse, temos a responsabilidade – e o desafio – de agirmos como verdadeiros exemplos para o país. Estamos todos, ao redor do mundo, em um túnel com pouca luz, sem saber o que nos espera logo à frente, com a repercussão econômica dessa crise. Precisamos, por isso, de coragem para dar um passo depois do outro.

 

Fonte: https://endeavor.org.br/

Quais os passos necessários na hora de abrir um negócio?

Você já parou para pensar quais são os primeiros passos para abrir um negócio? Muitos brasileiros têm o sonho de empreender, mas não sabem bem como começar. Afinal, a burocracia para abrir uma empresa é grande, especialmente no Brasil.

Em outras palavras, é preciso separar uma série de documentos, conversar com profissionais especializados no assunto e elaborar o plano de negócios. Por isso, é natural ter certas dúvidas de como lidar com este processo.

Porém, ao entender como este funciona, fica claro que não é tão difícil assim. Portanto, este post mostra alguns dos passos necessários para abrir um negócio. Confira.

Consulte os profissionais adequados para abrir um negócio

Antes de mais nada, é crucial contar com a ajuda de dois profissionais para a abertura de uma empresa: o contador e o advogado.

contador garante que toda a documentação necessária para abertura da empresa estará em dia. Além disso, recomenda o sistema de tributação que faz mais sentido para o negócio, de modo que você possa economizar.

Em certos casos, o contador também ajuda a montar um cronograma para o pagamento de tributos e a época ideal para o balanço. O aspecto financeiro é um dos principais para qualquer empresa. Logo, contar com um serviço de contabilidade é essencial.

Por outro lado, o advogado ajuda o empreendedor a elaborar outros documentos da empresa. Um exemplo, é o contrato social, essencial para a estrutura de qualquer negócio.

Outra forma como o advogado ajuda é na questão trabalhista. Ele garante que a empresa está de acordo com a legislação no momento da contratação de seus colaboradores.

Faça as consultas e monte a estrutura para abrir um negócio

Uma vez que o empreendedor conte com o apoio dos profissionais adequados para abrir um negócio, pode se focar nos aspectos mais práticos.

Primeiro de tudo, é preciso fazer duas consultas: a viabilidade de nome na Junta Comercial e a consulta de endereço, para saber se a atividade pode ser realizada na sede da empresa.

Outro ponto crucial é registrar a marca. Afinal, este é um investimento essencial para proteger a empresa.

Caso alguém registre o mesmo nome, não importa que seu negócio já esteja consolidado, você precisará mudar. Além disso, é a única forma de se proteger se outra pessoa quiser usar seu nome.

Com todos os pontos acima resolvidos, você lida com a parte mais burocrática de abrir um negócio. Agora, comece a pensar em como funcionará o negócio em si. Para tanto, o ideal é fazer pelo menos 3 planejamentos distintos:

  • Marketing: é essencial investir em Marketing, especialmente para quem quer abrir um negócio. A função primordial desta disciplina é dizer para o público que você existe. Logo, é essencial para uma empresa nova;
  • Logístico: o planejamento logístico ajuda a entender como funciona o seu negócio, na prática. Como é o dia a dia? Como são comprados os materiais? Todas estas perguntas são importantes;
  • Financeiro: possivelmente, o ponto mais importante para abrir um negócio. O planejamento financeiro garante a saúde da empresa, no curto, médio e longo prazo.

O sonho de abrir um negócio não é impossível. Os passos acima trazem o básico do que é necessário para satisfazer o desejo do empreendedor. Portanto, se você tem esta ambição, entenda melhor cada um deles.

Como capturar demanda e operar o delivery durante a crise

O mundo mudou, pessoas não estão na rua, não vão mais almoçar ou jantar em restaurantes, os shoppings e as praças de alimentação estão fechados. Sendo assim, os hábitos não são mais os mesmos e o delivery é a melhor oportunidade para a sobrevivência dos restaurantes.

Neste cenário, como os restaurantes podem reinventar e operar somente no delivery? Como capturar demanda e mudar toda a operação em tempo recorde? É possível sobreviver em um mundo diferente e completamente novo? Não existe resposta correta, mas te garantimos que é possível. Confira as dicas dos nossos mentores a seguir.

Foco para navegar pelo seu GPS e não pela maré

Dessa forma, para navegar na crise, é preciso ter em mente três pilares:

  1. Pessoas: acima de tudo, você precisa saber como preservar os colaboradores e clientes;
  2. Caixa: como proteger o capital, a sobrevivência do negócio e se preparar para a retomada;
  3. Operação: como transformar um restaurante em delivery, já que é a melhor opção para deixar a chama acesa.

Como mudar a operação para o delivery durante a crise 

Primeiramente, olhe para dentro: entenda como está seu negócio, quantos meses de caixa o restaurante tem, como estão os pagamentos e como é possível economizar e reduzir as despesas. Para isso, converse com seus funcionários e fornecedores abertamente e tente renegociar os pagamentos para que seu fornecedor também não quebre.

É preciso começar testando: venda somente por um canal nos primeiros dias, seja telefone ou uma plataforma online e saiba aprender rápido, avalie diariamente se está dando certo e se chegou a hora de alçar novos voos.

Existem diversas possibilidades para fazer delivery:

  • Telefone: divulgue um canal de telefone específico para o delivery – mas, cuidado para não sobrecarregar a linha e cair no ocupado; ou ficar muito tempo sem atender.
  • Whatsapp: o aplicativo possui diversas funcionalidades que ajudam na divulgação, seja via lista de transmissão ou ativação individual da lista de contatos. A saber, o ideal é criar um relacionamento para que o cliente salve seu número, facilitando o próximo pedido.
  • Plataformas: neste momento, não precisa ser exclusivo somente de uma plataforma, você pode ser parceiro estratégico de todas, seja iFood, Rappi, UberEats ou qualquer outra que faça sentido para o seu negócio.

Operar via delivery não é somente ter um canal de contato, se conectar com uma rede de entregadores ou se cadastrar na plataforma. É preciso fazer ajustes no cardápio, considerando o tempo de deslocamento, entender a melhor embalagem e o tamanho das porções. Dessa forma, não esqueça que, na plataforma, os preços podem ser mais caros para compensar os novos custos.

Tenha sempre em mente que as coisas podem dar errado. E, quando isso acontecer, assuma o erro e peça desculpas, seja pessoalmente ou publicamente em seus canais digitais.

Quanto mais eficiente você for, mais rápido o cliente volta.

Marketing em tempos de delivery

A principal estratégia de marketing é como você se posiciona nas plataformas e quais  promoções pode fazer. As redes sociais são muito úteis neste momento, elas conseguem promover restaurantes que operam tanto em plataformas quanto via telefone ou whatsapp.

Para se destacar nas plataformas, é preciso fazer promoções. Por isso, utilize os cupons, entenda quais são melhores para o seu ticket médio. Aproveite também os descontos de primeira compra para oferecer uma boa experiência para seu cliente.

Giveback

Agora, as pessoas estão consumindo de negócios que pensam no coletivo e se preocupam com a saúde e bem estar dos seus clientes, fornecedores e colaboradores. Por isso, tenha o giveback sempre como foco. Não deixe comida sobrando no estoque, procure ONGs e hospitais para  fazer doações.

Tenha total transparência em sua operação e mostre como os processos são feitos. Milhares de pessoas estão indo trabalhar para que milhões fiquem em casa. E os restaurantes fazem parte dessa cadeia, levando comida para quem está de quarentena. Portanto, tranquilize-os com suas medidas de segurança.

Lições aprendidas

É preciso se dar o direito de repensar a estratégia sempre, seja uma vez por semana ou no começo de cada mês. Sendo assim,  seja você dono de um restaurante ou de um grupo, faça reuniões diárias com o time para avaliar como foi o dia anterior e levantar as lições aprendidas.

Ademais, se você possui franquias, converse com seus franqueados diariamente, entenda o que está dando certo para cada um, escute suas dores e dificuldades. E, também, conte boas histórias e engajá-los com positividade.

Além disso, seja claro com seus fornecedores e busque chegar em um valor bom para que você consiga fazer promoções mais agressivas.

O seu foco deve ser girar estoque e gerar dinheiro para pagar os funcionários e fornecedores.

Tenha sempre em mente que você irá aprender algo novo todos os dias. Esse período vai ser uma escola de como ser mais eficiente e se adaptar às mudanças. Portanto, leve os aprendizados para o futuro do seu negócio, incorpore o delivery na sua operação e potencialize o seu restaurante.

 

Fonte: https://endeavor.org.br/

X
Olá! Um de nossos colaboradores irá falar com você.